A fim de incentivar a produção sustentável e posicionar o Brasil como líder no fornecimento de cafés de qualidade e padrão diferenciado, a Yara promoveu a 1ª Conferência Internacional de Café, em 11 e 12 de maio, em Atibaia (SP). O evento apresentou especialistas de renome no cenário internacional, que debateram a respeito da cultura em quatro painéis sobre mercado e tendências para o futuro, mudanças climáticas, nutrição de plantas e cafés especiais.

Atualmente, o Brasil lidera a produção e exportação de café, com 34% do mercado mundial. Nacionalmente, 77% da produção é dedicada ao café Arábica. O mercado nacional é considerado tradicional e saturado. Mas, a demanda por novas tendências de consumo, como o café especial, que passou a ser relacionado com estilo de vida, tem um efeito revigorante e cria novas oportunidades de mercado.

“Estimamos que haverá, até 2025, um aumento de 35 milhões de sacas no consumo mundial de café, alcançando um total de 185 milhões. É preciso pensar: o que pode ser feito para melhorar a rentabilidade agrícola e oferecer aos consumidores um produto final mais eficiente e de qualidade superior?”, questionou Lair Hanzen, presidente da Yara Brasil e vice-presidente da Yara International, no discurso de abertura da 1ª Conferência Internacional do Café.

Estes números ressaltam o potencial do grão no País, não só em termos de produção, mas também de qualidade, como ressalta Hanzen. “Em média, vimos um aumento da demanda mundial de 2% nos últimos cinco anos em todos os países produtores de café tradicionais.

Para cafés especiais, esse crescimento varia de 7 a 10% ao ano, com uma perspectiva positiva para o futuro”, afirma. Para se ter uma ideia da importância do evento, ele reuniu nomes de peso, como os especialistas em nutrição José A. Quaggio (IAC) e José Donizetti (UFLA), além de Luis Paulo (CarmoCoffees), Carlos Brando (P&A) e Vanusia Nogueira (Brazilian Specialty Coffee Association), que trouxeram uma análise profunda sobre o mercado de café e suas tendências. Fonte: Ascom