05/11/2015 - 12:04
José Aroldo Gallassini
À frente da paranaense Coamo, de Campo Mourão, desde 1975, o engenheiro agrônomo José Aroldo Gallassini é o responsável por transformar a cooperativa em uma das potências do agronegócio da América Latina. Para 2015, Gallassini anunciou que a Coamo, que completa 45 anos, vai investir R$ 109 milhões para ampliar a estrutura de recebimento e armazenagem de grãos em suas instalações no Paraná, Santa Catarina e Mato Grosso do Sul. Atualmente, a cooperativa conta com de 27 mil associados.
José Fernandes Jardim Júnior
O paranaense José Fernandes Jardim Júnior, presidente da Cocamar, de Maringá, não brinca quando o assunto é eficiência na gestão. Engenheiro agrônomo de formação, ele foi um dos responsáveis pela implantação na cooperativa do novo modelo de gestão profissionalizada, que visa modernizar os processos administrativos. Com esse novo modelo, a Cocamar pretende mais do que dobrar o faturamento, dos R$ 2,6 bilhões para R$ 6 bilhões, em 2020.
Carlos Alberto Paulino da Costa
Há 12 anos à frente da mineira Cooxupé, maior cooperativa de cafeicultores do mundo,com 12 mil associados espalhados por 200 municípios, o agrônomo Carlos Alberto Paulino da Costa, foi reeleito para mais um mandato na presidência. Até 2019, seu desafio é fazer com que a cooperativa mantenha o crescimento dos últimos anos. Em 2014, a cooperativa faturou R$ 2,5 bilhões, com lucro líquido de R$ 130 milhões, e pretende chegar a R$2,9 bilhões, neste ano.
Frans Borg
O holandês Frans Borg, presidente da paranaense Castrolanda, com sede em Castro, é um dos grandes responsáveis pela expansão dos negócios da cooperativa nos últimos anos. Presente nos segmentos de leite, suínos, grãos, sementes e ração, a cooperativa cada vez mais se consolida entre as maiores do País. Sob o comando de Borg, a Castrolanda atingiu o faturamento de R$ 1,9 bilhão, no ano passado, um crescimento de 13% em relação ao período anterior.
Mário Lanznaster, presidente da Cooperativa Central Aurora Alimentos
“Tenho dito, com frequência, que a saída é o cooperativismo,especialmente no setor primário da economia. O cooperativismo mudou o cenário no campo, reduzindo as incertezas que cercam a atividade agropecuária. Para chegar a isso seguiram um longo caminho, que passou pela profissionalização do produtor, a organização da produção, a eliminação de todos os níveis de intermediação e a busca mais agressiva dos mercados. Decisivo, nesse processo de independência, foi a decisão de industrializar a produção primária.
Apesar das dificuldades que marcam o cenário econômico de 2015, o setor primário da economia terá um ano relativamente bom para as cadeias produtivas de suínos, aves e leite. Nossa prioridade e nosso desafio são produzir com qualidade e competitividade para conquistar os mercados mundiais. Assim, o agronegócio continuará crescendo, embora a taxas menores. O setor primário, o cooperativismo e o agronegócio darão ao Brasil as condições para superar a crise à médio prazo.”