28/01/2021 - 17:51
Pesquisa realizada pela Fundação Seade, e obtida com exclusividade pelo Broadcast Político (sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado), mostra que a população de São Paulo quer se imunizar contra o novo coronavírus. Realizada entre 7 de novembro do ano passado e 21 deste mês, ela mostra que a parcela da população do Estado que pretende se vacinar subiu de 63% para 83%.
No mesmo período, caiu de 19% para 12% a parcela dos paulistas que não pretendem se vacinar e de 18% para apenas 5% a parcela dos que pretendem se imunizar, mas rejeitam a CoronaVac, desenvolvida em parceria pelo Instituto Butantan com o laboratório chinês Sinovac.
A aceitação da população de São Paulo pela imunização contra a covid-19 aumentou depois que a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou, no dia 17 deste mês, os pedidos de uso emergencial no Brasil da CoronaVac e da AstraZeneca, desenvolvida pela Universidade de Oxford com a Fiocruz, os dois primeiros imunizantes aprovados no País.
Nesse período, a parcela da população do Estado que disse querer se imunizar subiu de 77% para 83%; os que não pretendem se vacinar caiu de 15% para 12% e os que pretendem se vacinar, mas rejeitam a CoronaVac, caiu de 8% para 5%.
“A confiança crescente do uso da vacina pelos paulistas mostra que o governo de São Paulo trilhou o caminho certo no combate à pandemia com investimentos nos seus hospitais, medidas de isolamento social e os acordos para produzir a vacina. A alta na aprovação do sistema paulista de saúde nos coloca um desafio, manter este nível de satisfação para os próximos anos”, afirmou ao Broadcast Político o vice-governador e secretário de governo, Rodrigo Garcia.
Ele apresentou esses indicadores da Fundação Seade em reunião do secretariado do executivo paulista com o governador João Doria.
Serviços públicos
A Fundação Seade fez ainda uma pesquisa, mais ampla, pois engloba um período de dois anos – dezembro de 2018 a dezembro de 2020 -, sobre a satisfação dos paulistas com os serviços públicos. O período abrange a pandemia do ano de 2020. Foram avaliados saúde, educação e segurança. Nessas três áreas houve aumento nos porcentuais de satisfeitos, com destaque para a saúde, seguindo uma tendência de aprovação do atendimento SUS.
No período em análise, a satisfação da população de São Paulo na área da saúde subiu de 24% para 35%, um crescimento de 11% em dois anos, com picos de 42% em abril e maio, período da primeira onda da covid-19.
Na educação, foi constatado um aumento de 7% no número de satisfeitos, passando de 34% para 41%. Na segurança pública, a satisfação foi de 51% para 55% nesses dois anos.