06/05/2016 - 14:21
No mais importante evento de vacinas veterinárias realizada na China, a Biogénesis Bagó foi representada por um especialista internacional em febre aftosa, Dr. Rodolfo Bellinzoni, diretor de operações da Biogénesis Bagó na Argentina. Bellinzoni foi convidado a participar como palestrante para discutir o tema “Estratégias para o controle e erradicação global da febre aftosa” durante VACCHINA 2016, realizado entre os dias 13 e 16 de abril, em Xangai, na China.
Dr. Bellinzoni possui mais de 30 anos de experiência trabalhando com febre aftosa em todos os níveis; como pesquisador, desde o desenvolvimento e produção de vacinas e ligação com órgãos de controle nacionais e internacionais. Ele também é diretor do projeto industrial mais ambicioso que está sendo desenvolvido atualmente: a construção de uma fábrica na China, que terá capacidade para produzir 400 milhões de doses por ano usando tecnologia desenvolvida pela Biogénesis Bagó, na Argentina.
Durante a palestra, ele fez uma análise bem detalhada da doença e as consequências produtivas e econômicas que a febre aftosa causa. Discorreu também sobre o estado sanitário e as condições em diferentes regiões do mundo, a respeito das diferentes formas de gestão de emergências e sobre a importância de campanhas de vacinação e qualidade das vacinas.
Após a palestra foi aberto espaço para perguntas e os questionamentos se concentraram, principalmente, sobre a qualidade de vacinas e métodos de controle descritos por Dr. Bellinzoni, que são realizados rotineiramente nos produtos que a Biogénesis Bagó elabora na Argentina para diferentes países do mundo. As dúvidas dos participantes não são surpreendentes, uma vez que muitos países da Ásia, África e Oriente Médio continuam a coexistir com surtos de forma permanente, apesar de realizar a vários anos campanhas de vacinação.
Entre as conclusões do Dr. Bellinzoni podem ser destacadas: Quando as vacinas são de boa qualidade, elas podem controlar e erradicar focos da doença. As vacinas atuais, produzidas em diferentes partes do mundo, usam diferentes tecnologias e apresentam grande variabilidade em termos de qualidade. Nos últimos 25 anos, a América Latina e a Europa têm visto os benefícios da utilização de estratégias de vacinação. Novas tecnologias de produção e purificação de antígenos permitem aperfeiçoar a qualidade da vacina e as suas características em conformidade. As novas tecnologias de controle de vacinas possibilitaram reduzir o uso de animais em testes, permitindo, entre outras coisas, ter sistema de controle mais fáceis, com menos custos e viável para implementar de forma eficiente.
Dr. Bellinzoni encerrou sua apresentação com o conceito “A Vacinação para Viver”, que ele afirma estar ganhando aceitação cada vez maior e despertando em muitos países o conceito de “stamping out only”, que significa eliminar animais em larga escala em rebanhos afetados.
“O uso de vacinas minimizará o impacto desses custos, que atingem não só a produção de gado, mas vão além, impactando todas as atividades relacionadas à cadeia produtiva e às atividades relacionadas ao setor. O status de livre vacinação vem sendo cada vez mais aceito e reconhecido pelas organizações internacionais de referência porque demonstram amplamente os benefícios da vacinação sobre o risco de recorrência da doença. Em um mundo com demanda crescente por alimentos, não podemos continuar a sacrificar e descartar animais de produção havendo vacinas que podem fornecer a proteção necessária para evitar tais surtos”, concluiu o especialista. Fonte: Ascom