09/02/2021 - 16:24
Representante de donos de postos em todo País, a Federação Nacional do Comércio de Combustíveis e de Lubrificantes (Fecombustíveis) rebateu acusações de que a revenda de combustíveis esteja contribuindo para a alta dos preços nas bombas. Em comunicado, a entidade afirmou que o segmento é, na verdade, o mais competitivo da cadeia de abastecimento de derivados de petróleo, como gasolina e óleo diesel.
Os preços dos combustíveis são o pivô de um embate que, desde o mês passado, mobiliza o presidente Jair Bolsonaro, governos estaduais, a Petrobras e os segmentos de distribuição e revenda de combustíveis, que, junto com as refinarias estatais, compõem a cadeia de fornecimento. Cada um deles atribui aos demais a responsabilidade pelos valores do óleo diesel, considerado alto por consumidores.
A Fecombustíveis argumenta que as margens brutas da gasolina e do diesel, na revenda, são de 9,8% , “muito semelhantes às praticadas nos países de primeiro mundo”. Esse número é da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) e representa a média nacional.
Segundo a entidade, o que mais encarece os preços da gasolina e do diesel no Brasil são os impostos. “Mais do que nunca é necessário fazer a reforma tributária no País. A Fecombustíveis entende que a unificação das alíquotas do ICMS e o combate à sonegação fiscal devem ser as prioridades para minimizar a evasão fiscal e aprimorar o sistema tributário do país”, afirma.