03/08/2021 - 20:18
A Secretaria Municipal de Saúde de São Paulo informou que até esta segunda-feira, 2, 445 pessoas assinaram um termo de recusa de vacina contra a covid-19 em função da marca do imunizante disponível no momento da aplicação. O documento faz com que as pessoas que escolherem a vacina sejam direcionadas para o fim da fila. Em outras cidades do Estado, prefeituras estão adotando medidas para combater os “sommeliers de vacina”.
“A SMS esclarece que suas equipes trabalham para acolher e orientar, com escuta qualificada, todos os munícipes, para que eles compreendam a necessidade de tomar a vacina”, afirma a nota. Segundo a secretaria, “na abordagem, são explicados detalhadamente os riscos de não ser imunizado e que a eficácia é semelhante entre todos os imunobiológicos disponíveis”.
Na última terça-feira, 27, uma lei sancionada pelo prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), pôs fim à possibilidade de escolher imunizantes nas unidades de saúde da cidade. A legislação prevê que os cidadãos da capital que escolherem os imunizantes percam o direito de iniciar o esquema vacinal no período regular estabelecido pelo Programa Municipal de Imunização.
Campinas também não permite a escolha de imunizante e, em caso de recusa, as pessoas podem ser direcionadas para o fim da fila. Além disso, o município do interior paulista está realizando o bloqueio de CPF para realizar novos agendamentos da 1ª dose no site da secretaria. Outra capital que já anunciou medidas para combater este comportamento foi Recife. Por lá, o sommelier fica bloqueado por 60 dias para agendar a imunização.
De acordo com o órgão de saúde de São Paulo, o município aplicou, até esta segunda-feira, 10.405.304 doses de vacina contra a covid-19, sendo 7.418.854 (primeira dose), 2.671.153 (segunda dose) e 315.297 doses únicas.