Os preços médios do etanol hidratado subiram em 17 Estados e no Distrito Federal na semana entre 3 e 9 de outubro, de acordo com levantamento da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) compilado pelo AE-Taxas. Em outros 7 Estados, os preços recuaram. A cotação no Amapá permaneceu estável e não foi possível calcular a variação em Roraima porque não houve levantamento no Estado na semana anterior.

Nos postos pesquisados pela ANP em todo o País, o preço médio do etanol subiu 0,82% na semana em relação à anterior, de R$ 4,736 para R$ 4,775 o litro. Em São Paulo, principal Estado produtor, consumidor e com mais postos avaliados, a cotação média do hidratado ficou em R$ 4,564 o litro, alta de 0,57% ante a semana anterior.

O preço mínimo registrado na semana para o etanol em um posto foi de R$ 4,09 o litro, em São Paulo, e o menor preço médio estadual, de R$ 4,519, foi registrado em Mato Grosso. O preço máximo, de R$ 7,099 o litro, foi verificado em um posto do Rio Grande do Sul. O maior preço médio estadual também foi o do Rio Grande do Sul, de R$ 6,245.

Na comparação mensal, o preço médio do biocombustível no País subiu 3,56%. O Estado com maior alta no período foi o Rio de Janeiro, onde o litro subiu 8,44% no mês. Na apuração semanal, a maior alta de preço também foi observada no Rio de Janeiro, com avanço de 4,24%, para R$ 5,856 o litro.

Gasolina

A gasolina foi mais competitiva que o etanol em todos os Estados apurados e no Distrito Federal na semana passada, mostra levantamento da ANP compilado pelo AE-Taxas. Os critérios consideram que o etanol de cana ou de milho, por ter menor poder calorífico, tenha um preço limite de 70% do derivado de petróleo nos postos para ser considerado vantajoso. Na média dos postos pesquisados no País, o etanol está com paridade de 78,06% ante a gasolina.

O levantamento captou apenas parcialmente o efeito do reajuste da gasolina nas refinarias pela Petrobras, já que os novos preços passaram a valer em 9 de outubro, último dia da coleta de dados.