05/01/2022 - 15:16
A porta-voz da Casa Branca, Jen Psaki, afirmou nesta quarta-feira, 5, que a administração segue em contato com uma série de senadores sobre os planos Build Back Better. Questionada na coletiva de imprensa diária sobre a oposição do senador democrata Joe Manchin, a representante afirmou que a extensão de crédito infantil é uma prioridade do governo, nesta que é uma das grandes divergências junto ao congressista, e disse que as verbas são “capazes de reduzir a pobreza infantil”.
Além disso, em outro ponto de disputa com Manchin, Psaki disse que “combater as questões climáticas é fundamental” na agenda de cerca de US$ 2 trilhões.
Sobre a pandemia, a porta-voz afirmou que o presidente Joe Biden “quer que escolas sigam abertas, e tentaremos fazer isso ocorrer de forma segura”.
Segundo ela, recursos adicionais são necessários, e incluem a expansão de testes para a covid-19, algo que vem recebendo apoio federal, incluindo a busca por oferecer testagem gratuita no país. Sobre os riscos da doença, lembrou que “o impacto entre não vacinados ainda é muito maior em termos de hospitalizações e mortes”, reforçando a necessidade da imunização.
Sobre as tratativas com a Rússia, marcadas por uma série de reuniões de representantes nos próximos dias, disse que “espera progresso com Moscou através da diplomacia”, e que no caso da Ucrânia, o principal tema no momento, a intenção é aplicar as resoluções de Minsk. “Rússia está familiarizadas com nossa posições, incluindo soberania de europeus”, afirmou.
Por sua vez, Psaki fez uma série de acusações ao país, dizendo que Moscou “invadiu vizinhos, interferiu em eleições e envenenou adversários nos últimos anos”. Questionada sobre a situação no Casaquistão, que vem enfrentando uma série de protestos e declarou estado de emergência, disse que as acusações de que os EUA são responsáveis pela instabilidade no país são desinformação.
A coletiva contou com a participação do chefe da força-tarefa contra gargalos na cadeia produtiva, John D. Porcari, que disse que no momento é “difícil dizer que problemas na cadeia de fornecimento chegaram num pico”.
Segundo ele, os portos do país estão operando perto do máximo da capacidade mesmo com Ômicron, e a “vacinação é grande passo para retomar cadeias”. Questionado sobre problemas com trabalhadores rodoviários, disse que é necessário não “apenas recrutar novas pessoas para serem caminhoneiras, mas manter as que temos”, no que é necessário “melhorar qualidade de vida, incluindo em termos de condições de pagamento”.