O prefeito do Rio, Eduardo Paes, que é presidente do PSD no Estado do Rio de Janeiro, afirmou neste domingo, 12, que o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), recebeu “com muita alegria” o convite para ser candidato do PSD a presidente da República.

“Eu participei desse convite que o presidente (nacional do PSD, Gilberto) Kassab fez a ele três ou quatro semanas atrás, e vejo isso com muita empolgação, torço muito para que isso aconteça. Eu percebi nele muita alegria. Não escondeu o desejo de ser candidato a presidente da República”, afirmou Paes durante a cerimônia de filiação do advogado Felipe Santa Cruz ao PSD, em um hotel no centro do Rio.

Santa Cruz, que já foi presidente nacional da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), é pré-candidato do PSD a governador do Rio.

“Nós estamos muito confiantes. O convite foi feito ao governador Eduardo Leite para que ele ingresse nas fileiras do PSD e, se vier, será nosso candidato a presidente”, seguiu Paes. “Tem dois candidatos que são franco favoritos para estarem no segundo turno, um ex-presidente e o atual presidente, mas tem espaço na política nacional para alguma força que represente mudança, renovação, com experiência, que não é aquela mudança novidadeira, é uma mudança já comprovada, (com) propostas concretas”, disse o prefeito do Rio.

Questionado se no segundo turno o PSD estaria aliado a Lula ou Bolsonaro, Paes afirmou que o partido vai aceitar o apoio de qualquer um dos dois ao candidato Eduardo Leite.

Durante a cerimônia, Kassab também afirmou que espera a filiação de Leite e que ele aceite disputar a presidência. “O PSD vai ter um candidato a presidente, e todo nosso esforço é para que seja o governador Eduardo Leite. O meu sentimento é de que ele será (candidato) e poderá contribuir muito. Com nosso esforço, caso se eleja presidente, vai ajudar a mudar o Brasil”, afirmou o presidente do PSD.

Além de Santa Cruz, filiaram-se ao PSD durante a cerimônia deste domingo vários deputados e secretários municipais da gestão Paes, como Marcelo Calero (Governo e Integridade Pública) e Laura Carneiro (Assistência Social). Segundo o prefeito, 11 secretários deixarão os cargos para concorrer na eleição de outubro. O PSD, que atualmente tem 37 deputados federais, quer eleger 55 parlamentares na próxima disputa.