29/04/2022 - 14:11
São Paulo, 29 – O Porto Ponta do Félix, localizado em Antonina, no litoral do Paraná, deverá inaugurar no segundo semestre deste ano seis novos silos verticais para o recebimento de cevada, malte e trigo. Cada silo terá capacidade estática para 6.700 toneladas, totalizando 40 mil toneladas, informa a companhia, em comunicado.
Ao todo, segundo a empresa, estão sendo investidos R$ 45 milhões nas obras. As instalações integram o projeto de ampliação do porto e que também prevê a construção de um novo armazém para fertilizantes, em área de 17 mil metros quadrados com capacidade para 120 mil toneladas.
Atualmente, o Ponta do Félix tem 65 mil metros quadrados de infraestrutura de armazenagem, com capacidade estática estimada em 270 mil toneladas, atingindo 2 milhões de toneladas de movimentação por ano. Com as obras, a estimativa de capacidade estática sobe para 430 mil toneladas.
Os novos silos atenderão preferencialmente dois clientes que já fecharam contrato de fornecimento de longo prazo, para os próximos dez anos. São as cervejarias Petrópolis, do Rio de Janeiro, fabricante de várias marcas de cerveja, entre elas Petra e Itaipava; e a uruguaia Barley, fornecedora de malte. Segundo informações do porto, outras cervejarias e maltarias também poderão ser atendidas, sempre respeitando a preferência destes dois clientes que já têm contratos firmados.
O presidente do Porto Ponta do Félix, Gilberto Birkhan, disse na nota que o investimento reforça o papel do Porto de Antonina que vem cada vez mais se especializando em cargas de alto valor agregado e que demandam um tratamento diferente em comparação a cargas gerais. “Por ser um porto menor e focado em cargas especiais conseguimos também oferecer agilidade. Uma das principais vantagens de operar por Antonina é a possibilidade de customização das operações”, pontua.
O Porto Ponta do Felix é uma empresa privada, concessionária do terminal portuário público multipropósito de Antonina, fundada em 1995. A concessão se deu por meio de contrato de arrendamento outorgado pela Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (APPA). Em 2000, foi inaugurado o cais de atracação e iniciou-se exportação de produtos refrigerados, produtos florestais e aço.