31/05/2022 - 17:51
Os mercados acionários de Nova York fecharam em queda, nesta terça-feira, 31. Os índices chegaram a operar em território positivo em parte do dia, mas o quadro negativo prevaleceu, com investidores atentos a indicadores, à trajetória da inflação, a uma reunião entre o presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano), Jerome Powell, e o dos Estados Unidos, Joe Biden, e a riscos ao crescimento.
O índice Dow Jones fechou em baixa de 0,67%, em 32.990,12 pontos, o S&P 500 caiu 0,63%, a 4.132,15 pontos, e o Nasdaq recuou 0,41%, a 12.081,39 pontos. Em todo o mês de maio, o Dow Jones caiu 0,22%, o S&P 500 registrou queda de 0,56% e o Nasdaq teve baixa de 3,63%.
Na volta do feriado de segunda-feira, as bolsas abriram em baixa. Declarações recentes de dirigentes do Fed sobre aperto monetário pesaram no apetite por ações.
Houve, porém, redução das perdas ainda pela manhã, após o índice de gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) do Instituto para Gestão da Oferta (ISM) avançar a 60,3 em maio nos EUA, acima da previsão dos analistas.
Ainda na agenda do dia, o índice de confiança do consumidor do país, elaborado pelo Conference Board, caiu de 108,6 em abril a 106,4 em maio, mas acima do previsto.
No meio do dia o quadro nas bolsas era misto, com o Nasdaq em território positivo. Houve ainda mais ganho de fôlego após declarações de Biden em encontro com Powell, reafirmando o compromisso de conter a inflação.
Mais adiante, contudo, houve nova piora nas bolsas, com a maioria dos setores terminando em queda, sendo o de serviços de comunicação uma exceção, com Amazon em alta de 4,40%.
Entre outras ações importantes, Apple caiu 0,53%, Microsoft recuou 0,50% e Alphabet subiu 1,29%. No setor de energia, Chevron fechou em baixa de 2,03% e ExxonMobil, de 1,63%, em jornada negativa para o petróleo, enquanto entre outros papéis Boeing caiu 0,63% e, entre os bancos, Citigroup recuou 0,39% e JPMorgan subiu 0,73%.