12/07/2022 - 11:08
A alta de 0,9% no volume de serviços prestados no País em maio ante abril fez o setor de serviços funcionar em patamar 8,4% superior ao de fevereiro de 2020, antes do agravamento da crise sanitária no País. Os dados, divulgados nesta terça-feira, 12, são da Pesquisa Mensal de Serviços, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Em maio, os transportes passaram a operar 16,7% acima do nível pré-pandemia de covid-19, de fevereiro de 2020, enquanto os serviços prestados às famílias ainda estavam 7,0% abaixo. Os serviços de informação e comunicação estão 12,4% acima do pré-pandemia, e o segmento de outros serviços está 1,0% além. Os serviços profissionais e administrativos estão 6,1% acima do patamar de fevereiro de 2020.
O IBGE também informou que o setor de serviços operava em maio 2,8% abaixo do ponto mais alto registrado em novembro de 2014.
Os Serviços prestados às famílias estavam 15,3% abaixo do pico de maio de 2014, enquanto os serviços de informação e comunicação operavam 1,9% aquém do ápice registrado em novembro de 2021.
Os Serviços profissionais, administrativos e complementares estavam 16% abaixo do ápice de março de 2012, e o segmento de Outros serviços estava 12,7% abaixo do auge de janeiro de 2012.
Os Transportes funcionavam em março em patamar 2,5% aquém do recorde visto em março de 2022.
Atividades turísticas
O agregado especial de Atividades turísticas cresceu 2,6% em maio ante abril, segundo os dados da Pesquisa Mensal de Serviços, divulgados nesta terça pelo IBGE. O segmento opera apenas 0,1% aquém do patamar de fevereiro de 2020, no pré-pandemia.
Na passagem de abril para maio, quatro dos 12 locais pesquisados tiveram expansão: São Paulo (2,5%), Rio Grande do Sul (3,9%), Bahia (1,5%) e Ceará (2,3%). Na direção oposta, houve perdas relevantes no Rio de Janeiro (-2,8%), Goiás (-9,6%), Paraná (-4,4%) e Santa Catarina (-4,8%).
Na comparação com maio de 2021, o índice de volume de atividades turísticas no Brasil teve alta de 45,6% em maio de 2022, 14ª taxa positiva seguida, impulsionada pelos ramos de transporte aéreo; restaurantes; hotéis; locação de automóveis; rodoviário coletivo de passageiros; serviços de bufê; e agências de viagens.
Transportes
O transporte de passageiros recuou 0,3% em maio ante abril, segundo os dados agora divulgados pelo IBGE. O resultado fez o segmento o operar 0,4% abaixo do nível de fevereiro de 2020, no pré-pandemia. O transporte de passageiros ainda está 22,0% inferior ao pico alcançado em fevereiro de 2014.
Já o transporte de cargas teve crescimento de 1,8% em maio ante abril, operando 25,9% acima do pré-pandemia. O indicador de transporte de cargas funcionava em maio em patamar recorde, alcançando o ponto mais alto da série.
As séries históricas do transporte de cargas e passageiros têm início em janeiro de 2011, com resultados apenas para o agregado do Brasil, sem dados regionais.
Na comparação com maio de 2021, o transporte de passageiros cresceu 42,6% em maio de 2022, enquanto o transporte de cargas aumentou 13,7%.