Após acenos ao empresariado brasileiro e encontros com atores dos principais setores da economia, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) voltou a dizer que não vai tratar “ninguém com indiferença”, mas há preferência em atender o “povo pobre deste País”.

Durante a convenção do PSB, em Brasília, Lula voltou a dizer que “Faria Lima” e “banqueiro” ficam preocupados com seus discursos, mas relembrou que ele já governou este País. A estratégia do ex-presidente é conciliar interesses dos empresários e trabalhadores ao relembrar a ascensão econômica que vigorou durante as suas gestões, além de destacar que a melhoria na vida do “povo” é fundamental para garantir prosperidade às empresas.

O ex-presidente parabenizou empresários e intelectuais que aderiram ao manifesto em defesa da democracia. Divulgada na terça-feira, 26, a Carta em Defesa da Democracia uniu signatários de diferentes linhas políticas pela preservação do Estado Democrático de Direito no País. O documento foi organizado na Faculdade de Direito da USP como resposta aos ataques promovidos pelo presidente Jair Bolsonaro (PL) contra o processo eleitoral brasileiro.

Além dessa carta, outro manifesto está sendo preparado pela Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), intitulado “Em Defesa da Democracia e da Justiça”.