11/08/2022 - 11:50
A presidente da União Nacional dos Estudantes (UNE), Bruna Brezzaz, disse que não pode mais haver espaço para autoritarismo no Brasil. A declaração foi feita no ato pela democracia, que ocorre na Universidade de São Paulo. “Em um país como o Brasil não pode haver mais espaço para autoritarismo. Reitero nosso compromisso em lutar pelo Estado Democrático de Direito que atravesse desafio de superar desigualdades sociais e econômicas”, disse Bruna, no Salão Nobre da Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo (USP), onde representantes da sociedade civil e empresários estão presentes para leitura das cartas pela democracia.
Ela lembrou que a UNE mobilizou milhares pela redemocratização do País e lutou contra a ditadura militar. “Não aceitamos tentativas de golpismo que flertam com o esgoto mais sombrio da nossa história. Acreditamos na força do nosso povo e na educação como motor chave da sociedade”, disse, defendendo também uma sociedade livre de racismo, machismo e desigualdade.
‘Democracia atacada’
O coordenador da Central de Movimentos Populares e da Frente Brasil Popular, Raimundo Bomfim, disse que a democracia brasileira nunca esteve “tão ameaçada e atacada” como neste momento. A declaração foi feita no ato pela democracia, que ocorre na Universidade de São Paulo na manhã desta quinta-feira, 11.
“Entendemos que somente com regime democrático podemos caminhar rumo à igualdade. Nunca foi tão importante a defesa da democracia e da liberdade de expressão. Não é possível falar em eleições livre e democráticas sem falar que a democracia é farol para lutarmos por emprego, renda, trabalho saúde e educação”, disse Bomfim, no Salão Nobre da Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo (USP), onde representantes da sociedade civil e empresários estão presentes para leitura das cartas pela democracia.
Ele afirmou também que precisamos impedir a volta da ditadura no País. “Defendemos a soberania popular do voto. Não há espaço para retrocesso e retorno de regimes autoritários. Fome não, desemprego não, violência política não, democracia sempre. Ditadura nunca mais”, afirmou. Ele saudou a ampla unidade da sociedade civil em defesa da democracia.