Conforme esperado, a curva de juros abre na manhã desta terça-feira, 6, com alta de mais de 10 pontos-base em ajuste ao tom mais duro do presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, indicando a possibilidade de mais uma alta da Selic em setembro. “A gente entende que tem que passar mensagem dura. A mensagem de ontem foi a mesma do último Copom. Aproveitamos eventos como esse para nos manifestar e a mensagem que continua valendo hoje é a do último Copom, que a gente disse que avaliaria um possível ajuste final”, disse.

Agora, o mercado espera por mais sinais nesse sentido no discurso do diretor de Política Monetária, Bruno Serra, que participa de evento nesta terça às 10h.

Às 9h10, a taxa do contrato de depósito interfinanceiro (DI) para janeiro de 2023 subia a 13,745%, 13,711% no ajuste anterior. O DI para janeiro de 2024 subia a 12,95%, de 12,82%, e o para janeiro de 2025 ia para 11,80%, de 11,69% no ajuste anterior. O DI para janeiro de 2027 avançava para 11,51%, de 11,44%. O dólar à vista tinha alta de 0,27%, a R$ 5,1678.