Na segunda tentativa de fazer uma dobradinha com o candidato do Novo à Presidência , Felipe d’Avila, o presidente Jair Bolsonaro (PL) teve sucesso em conseguir um aliado para criticar governos de esquerda. “Qual é a sua preocupação se o governo cair na mão da esquerda?” questionou Bolsonaro ao candidato do Novo, após citar que existe a previsão de se criar 3 milhões de novos empregos neste ano.

Com o empresário defensor do Estado mínimo, d’Avila disse que um governo de esquerda, “com mais Estado intervindo na economia” seria um desastre para o País. “Nós precisamos avançar com a agenda liberal, nós precisamos abrir a economia do Brasil”, afirmou.

D’Avila também criticou o “manicômio tributário trabalhista” que disse existir no Brasil e defendeu a necessidade de reindustrializar o País e avançar na reforma trabalhista.

Na sua resposta, Bolsonaro voltou a elogiar sua gestão, que “apesar da pandemia” fez reformas. “E vamos continuar fazendo. Eu abri mão de impostos federais”, disse o chefe do Executivo. “É cada vez menos Estado para que você possa, através de liberdade, conseguir o sucesso na economia”, continuou o presidente, dizendo que a reforma tributária será uma prioridade de uma eventual nova gestão.