O índice DXY, que mede o dólar ante uma cesta de moedas fortes, avançou em parte do dia, com a libra e o euro sob pressão. Mais adiante, porém, o sinal se inverteu no caso do DXY e do euro, mas a libra ainda assim caiu, com foco em indicadores e também na política do Reino Unido.

No fim da tarde em Nova York, o dólar avançava a 148,96 ienes, o euro subia a US$ 0,9877 e a libra tinha baixa a US$ 1,1278. O DXY registrou queda de 0,02%, a 111,989 pontos.

No Japão, o ministro das Finanças, Shunichi Suzuki, afirmou que o governo adotará as ações necessárias no mercado de câmbio, para conter a forte desvalorização do iene. Ele não confirmou, porém, intervenções que teriam ocorrido em dias recentes, apontando apenas que é desejável evitar flutuação excessiva. Em relatório, o Wells Fargo considera que intervenções do Banco do Japão (BoJ, na sigla em inglês) não devem evitar a fraqueza do iene.

Além da queda do iene, o euro recuava mais cedo. A moeda comum ficou sob pressão com números fracos do índice de gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) da zona do euro, publicados pela S&P Global.

No caso do Reino Unido, o PMI composto da economia também veio fraco hoje, e a libra chegou a perder mais fôlego após Rishi Sunak ser confirmado o próximo premiê do país, ao conseguir o comando do Partido Conservador.

Segundo a Western Union, o quadro britânico na economia continua a trazer riscos de baixa para a libra.

O dólar ganhou algum fôlego com o PMI dos EUA, mesmo que a prévia do dado para outubro tenha vindo abaixo do esperado. O movimento, de qualquer modo, não perdurou e o índice DXY passou a recuar adiante no dia, não muito distante da estabilidade.