O Estado do Rio de Janeiro já registrou cinco mortes por varíola dos macacos, também conhecida por monkeypox (MPX). Até esta terça-feira, 8, o Rio de Janeiro tinha 1.249 casos confirmados da doença. Outros 349 registros de pacientes estavam em investigação e mais 143 casos eram considerados prováveis infectados (tiveram o exame não coletado ou considerado inconclusivo).

O Rio é o Estado com mais mortes no País. Há ainda três óbitos pela doença em São Paulo e três em Minas Gerais, totalizando 11 no País, segundo o boletim epidemiológico mais recente do Ministério da Saúde divulgado nesta semana.

As últimas duas mortes foram confirmadas pela Secretaria de Estado de Saúde do Rio na quinta-feira, 3. Uma das vítimas era morador de Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense. Segundo a pasta, o homem de 46 anos era imunossuprimido e teve lesões cutâneas em forma grave.

Em São Pedro da Aldeia, na Região dos Lagos, um homem de 27 anos, também com comorbidade, apresentou os primeiros sintomas em 21 de outubro e estava internado para tratamento quando morreu.

A Secretaria de Estado de Saúde do Rio de Janeiro ressalta que o surto atual de monkeypox, apesar do nome, não tem relação com macacos.

Prevenção

O contato íntimo – que inclui relações sexuais -, de pele com pele, com lesões de pessoas contaminadas, é apontado como a principal forma de transmissão da varíola dos macacos no surto atual, conforme especialistas. Porém, medidas como uso de máscaras e preservativos, higienização de mãos e o não compartilhamento dos chamados fômites (objetos capazes de transportar patógenos, como lençóis e toalhas) também podem ajudar a evitar a contaminação.

Isso porque, explicam, outras formas de transmissão são conhecidas ou estão sendo estudadas.