O índice DXY, que mede o dólar ante uma cesta de moedas fortes, avançou nesta sexta, 9, com impulso limitado. Investidores reagiram à leitura mais forte que a prevista do índice de preços ao produtor (PPI, na sigla em inglês) dos Estados Unidos, posicionando-se para a decisão do Federal Reserve (Fed, o banco central americano) e de outros importantes bancos centrais, na próxima semana.

No fim da tarde em Nova York, o dólar caía a 136,62 ienes, o euro recuava a US$ 1,0537 e a libra tinha alta a US$ 1,2262. O DXY registrou alta de 0,03%, a 104,810 pontos, e na comparação semanal avançou 0,25%.

O PPI dos EUA avançou 0,3% em novembro ante outubro, acima da previsão de alta de 0,2%, o núcleo do índice também superou a expectativa. O dólar se fortaleceu após o dado, já que a inflação elevada apoia uma política monetária mais dura do Fed, para levar os preços de volta à meta de 2% ao ano. De qualquer modo, a expectativa amplamente majoritária no mercado era de uma alta de 50 pontos-base pelo Fed na próxima quarta-feira, mas analistas especulavam se a persistência da inflação faria o BC americano ficar mais tempo com o juro alto.

Também haverá decisões de juros do Banco Central Europeu (BCE) e do Banco da Inglaterra, na próxima semana. Hoje, François Villeroy de Galhau, dirigente do BCE, disse que pode haver recessão temporária na França, mas projetou crescimento econômico para o país em todo o ano de 2023. Já no Reino Unido, o Banco da Inglaterra (BoE, na sigla em inglês) afirmou que a mediana das expectativas de inflação no país em 1 meses recuou de 4,9% em agosto a 4,8% em dezembro. Para o NateWest, o BoE pode elevar os juros em 75 pontos-base na próxima semana, embora a maioria projete alta de 50 pontos-base.