O índice DXY, que mede o dólar ante uma cesta de moedas fortes, caiu nesta terça-feira, 27, em meio ao menor apetite por ativos seguros em um dia de agenda esvaziada. O foco esteve no otimismo gerado pela intensificação da reabertura da China, apesar de a nevasca recente nos Estados Unidos gerar preocupações quanto aos possíveis impactos na maior economia do mundo.

No fim da tarde em Nova York, o euro avançava a US$ 1,0644, a libra perdia a US$ 1,2029, e o dólar tinha alta a 133,54 ienes. Já o DXY baixou 0,13%, a 104,179 pontos.

Após a China detalhar o afrouxamento de regras relacionadas à pandemia de covid-19 ontem, a Administração Nacional de Imigração do país asiático anunciou hoje que voltará a emitir passaportes para os cidadãos do país que viajem ao exterior para turismo ou visitar amigos e familiares, além de retomar certos vistos de trânsito para passageiros internacionais.

“A China está na frente e no centro dos mercados no momento”, disse Hani Redha, gerente de portfólio da PineBridge Investments. “Sem isso, estava bem claro para nós que teríamos uma recessão global bastante ampla. Agora, com a China se movendo na direção oposta, você pode atenuar isso”, acrescenta. O dólar ainda tinha queda a 6,9718 yuans.

Nos EUA, o Estado de Nova York entrou em estado de emergência devido à tempestade de inverno. Para analistas, o Produto Interno Bruto (PIB) do país no quarto trimestre deve ser impactado, mas não de forma robusta. O Goldman Sachs projeta que, em 2023, os EUA evitarão uma recessão e, em vez disso, continuarão progredindo em direção a um pouso suave.”Esperamos que o FOMC entregue aumentos de taxa de 25 pontos-base em fevereiro, março e maio e, em seguida, mantenha a taxa em 5-5,25% pelo resto de 2023. Estamos céticos de que o FOMC cortará a taxa de fundos até que a economia esteja ameaçando entrar em recessão, e não esperamos que isso aconteça no próximo ano”, prevê o banco.

*Com informações da Dow Jones Newswires