31/08/2023 - 11:54
São Paulo, 31 – O Grupo Syngenta, holding formada pelo braço agrícola das estatais do setor químico Chemchina e Sinochem, registrou vendas de US$ 17,5 bilhões no primeiro semestre de 2023, recuo de 3,3% em comparação com o resultado de igual período do ano passado, de US$ 18,1 bilhões, informou a companhia nesta quinta-feira, 31. O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) cedeu 8,6% na comparação anual, para US$ 3,2 bilhões.
As vendas da divisão de proteção para lavouras perderam 5,8% no período, para US$ 8,1 bilhões, com quedas em Europa, África, Oriente Médio, América Latina e Ásia-Pacífico (excluindo a China), mas avanço na América do Norte.
A divisão de sementes apresentou vendas 8,7% maiores, para US$ 2,5 bilhões, com incremento no desempenho obtido em todas as principais regiões (excluindo a China), com exceção da América Latina.
As vendas da Adama, de agroquímicos, recuaram 16,7%, para US$ 3 bilhões, com baixa em todas as regiões-chave de atuação (excluindo a China). Já a operação do grupo na China teve aumento de 11,3%, para US$ 5,9 bilhões.
A companhia destacou que todas as unidades de negócios tiveram impacto de “efeitos adversos da moeda”, em virtude do fortalecimento do dólar americano. As vendas foram mais baixas em comparação com “trimestres excepcionalmente fortes no ano anterior”, diz em nota. No mercado de proteção de lavouras, por exemplo, a Syngenta explica que a América Latina havia experimentado uma demanda acelerada no primeiro semestre de 2022 com a preocupação dos agricultores com gargalos de fornecimento, o que também resultou em custos e preços de venda mais altos.
A Syngenta disse, ainda, que no primeiro semestre do ano buscou realizar “melhorias de produtividade e ajustes de preços, quando aplicáveis, para ajudar a mitigar o impacto dos custos mais altos”. Além disso, no final do período, o grupo destaca que as soluções digitais foram adotadas em mais de 230 milhões de acres (93,07 milhões de hectares, aproximadamente) globalmente, com “alta demanda por parte dos agricultores nos mercados-chave”.