08/04/2024 - 17:48
São Paulo, 8 – As exportações brasileiras de carne suína in natura e processada totalizaram 91,9 mil toneladas em março, 14% menos do que as 106,9 mil toneladas de igual mês do ano passado. Em receita, as vendas somaram US$ 192,8 milhões, 22,5% a menos do que o total registrado em março de 2023, de US$ 248,9 milhões, informou, em nota, a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA).
A China foi a maior importadora da carne suína do Brasil em março, com 19,3 mil toneladas embarcadas (-46,8% em relação ao ano anterior), à frente de Filipinas, com 14,6 mil toneladas (+54,8%) e Hong Kong, com 7,4 mil toneladas (-44%).
“Os embarques de carne suína vem experimentando elevações comparativas acima de 100% nas vendas para mercados de alto valor agregado, como Japão, Estados Unidos, Canadá e Filipinas. É uma importante ampliação da diversificação dos destinos de exportações, em um momento em que a China tem comprado volumes menores de seus fornecedores”, avaliou o diretor de mercados da ABPA, Luís Rua.
O Estado de Santa Catarina foi o maior exportador de carne suína em março, com o embarque de 53,9 mil toneladas, volume 6,2% menor do que no igual período de 2023, seguido por Rio Grande do Sul, com 18,7 mil toneladas (-27,8%) e Paraná, com 10,2 mil toneladas (-31,6%).
No primeiro trimestre de 2024, o volume cresceu 5,3%, de 274,88 mil toneladas registradas entre janeiro e março de 2023 para 289,4 mil toneladas neste ano. A receita está em US$ 597,7 milhões, 7,5% menor do que os US$ 646,3 milhões do igual período de 2023.
“Apesar da retração pontual em março, os embarques totais do ano seguem em níveis acima dos registrados no mesmo período do ano passado. É um indicativo importante da manutenção das perspectivas positivas para o ano, especialmente com a consolidação de mercados recentemente abertos ou ampliados para o Brasil”, analisa o presidente da ABPA, Ricardo Santin, na nota.