São Paulo, 16 – O Conselho Internacional de Grãos (IGC, na sigla em inglês) reduziu sua previsão para a produção global de grãos em 2024/25, em seu relatório mensal, de 2,321 bilhões de toneladas para 2,315 bilhões de toneladas, com cortes para cevada, trigo e sorgo, principalmente da União Europeia, disse em relatório. A projeção ainda ficou acima do estimado para 2023/24, de 2,299 bilhões de toneladas.

O IGC também reduziu a projeção de consumo mundial de grãos em 2024/25, de 2,324 bilhões de toneladas para 2,321 bilhões de toneladas. Para 2023/24, a perspectiva foi ligeiramente elevada, para 2,315 bilhões de toneladas. Quanto aos estoques, o Conselho cortou a estimativa em 2024/25 em 5 milhões de toneladas, para 581 milhões de toneladas, enquanto para 2023/24 houve redução de 2 milhões de toneladas, para 587 milhões de toneladas.

As projeções de produção de soja em 2024/25 foram ampliadas de 415 milhões de toneladas para 419 milhões de toneladas, refletindo safras abundantes na Argentina. Se confirmado, seria um volume recorde. O consumo global da oleaginosa foi ampliado em 2 milhões de t, para 406 milhões de t e os estoques subiram 3 milhões de t, para 82 milhões de t. Para 2023/24, a perspectiva para a produção foi mantida em 392 milhões de t, com consumo projetado em 384 milhões de t e estoques em 69 milhões de t, 1 milhão de t a menos que a projeção anterior.

Quanto ao milho, o conselho elevou a estimativa de produção de 2024/25 em 1 milhão de t, para 1,226 bilhão de t. O consumo foi reduzido em 1 milhão de t, para 1,229 bilhão de t, estimou o IGC. A perspectiva para o estoque também foi reduzida de 278 milhões de t para 277 milhões de t. Para 2023/24, a previsão de produção caiu de 1,222 bilhão de t para 1,221 bilhão de t, com consumo de 1,221 bilhão de t e estoques de 281 milhões de t.

Em relação ao trigo em 2024/25, o IGC cortou em 2 milhões de t a projeção de produção, a 799 milhões de t. Na temporada, a projeção é de consumo de 803 milhões de t, ante 802 milhões de t estimados no mês passado. Os estoques foram cortados em 3 milhões de t, para 266 milhões de t. Em 2023/24, a estimativa de produção foi ampliada em 1 milhão de t, para 794 milhões de t, com consumo de 805 milhões de t e estoques de 270 milhões de t.