A base monetária da China avançou no mês passado no maior ritmo em mais de três anos, à medida que o governo do país manteve esforços para reativar a economia, que foi severamente atingida pela pandemia de coronavírus.

Dados do Banco do Povo da China (PBoC, o BC chinês) mostraram hoje que a medida mais ampla de base monetária do gigante asiático, conhecida como M2, teve acréscimo anual de 11,1% em abril, maior do que o ganho de 10,1% verificado em março e também acima da expectativa de analistas consultados pelo The Wall Street Journal, que previam alta de 10,3%.

O avanço do M2 chinês vinha se mantendo abaixo de 11% desde 2017.

Já novos empréstimos concedidos por bancos na China em abril somaram 1,7 trilhão de yuans (US$ 240,3 bilhões), caindo significativamente ante o volume de 2,85 trilhões de yuans observado em março. O resultado de abril, no entanto, superou a projeção de economistas, de 1,5 trilhão de yuans.

O financiamento social total, uma medida mais ampla do crédito na economia chinesa, também sofreu forte diminuição entre março e abril, de 5,16 trilhões de yuans para 3,09 trilhões de yuans. Fonte: Dow Jones Newswires.