“A pecuária é a melhor opção para se diversificar”

Zezé Di Camargo, cantor e nelorista

Leilões

É o neloooore!

O cantor sertanejo Zezé Di Camargo não tem perdido nenhum leilão de peso da pecuária de elite. Introduzido no mundo do nelore pelo criador Jonas Barcellos, da Fazenda Mata Velha, ele começou discretamente a comprar grandes matrizes e, em breve, estará participando dos leilões. Aos amigos, Zezé diz que encontrou no nelore uma grande alternativa de diversificação dos investimentos, mesmo durante a crise.

Etanol

Incômodo aperto

A crise da Santelisa Vale, que está renegociando uma dívida com o banco Goldman Sachs, chegou também aos seus produtores de cana. O grupo de usinas, comandado por Anselmo Rodrigues, segunda colocada no ranking nacional, atrás da Cosan, começou a atrasar os pagamentos de fornecedores no norte de São Paulo.

Café

Venda antecipada

A crise de crédito internacional não atingiu a Ipanema Coffees, produtora de cafés especiais comandada por Washington Rodrigues. Mais de 90% da safra 2008/2009, que acaba de ser colhida, já foi vendida. Além disso, a Ipanema, que conta com participação acionária da norueguesa Friele, uma das mais tradicionais torrefadoras da Europa, já começou a comercializar os cafés da safra 2009/2010.

Leite

Marcas talibãs

As principais indústrias nacionais de leite estão insatisfeitas com a política do BNDES, bem diferente da adotada para o segmento da carne. Neste caso, o banco financiou os maiores da cadeia leiteira, para que eles comandassem o processo de consolidação do setor. No leite, ao contrário, o BNDES liberou recursos para “marcas talibãs”, que estariam deprimindo a qualidade do produto e também as margens de rentabilidade de todos os atores.

Avicultura

Pé na tábua

O prejuízo de R$ 760 milhões com operações financeiras não mudou os planos da Sadia. A empresa está colocando em operação o maior complexo avícola do País, em Lucas do Rio Verde (MT), e, até 2010, o presidente da empresa, o ex-ministro Luiz Fernando Furlan, quer fazer o faturamento saltar de R$ 12 bilhões para R$ 16 bilhões.

Fertilizantes

No estoque

As indústrias nacionais de fertilizantes estocaram seus produtos, que sumiram do mercado. Como os agricultores estão retraídos, sem oferta de crédito, as empresas químicas decidiram adiar suas vendas. Querem voltar a negociar apenas quando o crédito estiver disponível. A expectativa é que isso ocorra até meados deste mês de novembro.