24/04/2013 - 14:23
De novo ela, a soja
O clima favorável e o aumento da área plantada devem fazer desta safra um novo recorde produtivo. Pelo menos é o que indica o sétimo levantamento da safra de grãos 2012/13 realizado pela Conab, que prevê crescimento de 10,8% na produção nacional, alcançando 184,05 milhões de toneladas. A soja, mais uma vez será destaque em desempenho.
O dilema do boi argentino
A Sociedade Rural Argentina (SRA) está alerta para o risco de flexibilizar as medidas de controle contra a febre aftosa no país. Segundo a entidade, a decisão do Serviço Nacional de Saúde, de proibir a vacinação em animais na Patagônia Norte, é “apressada e arriscada”. O intuito do órgão é ampliar a área livre da doença sem vacinação.
Parceria de gigantes
Monsanto e Dow Agrosciences se uniram em um acordo de licenças cruzadas para desenvolver a próxima geração de milho transgênico, resistente a insetos e herbicidas contra ervas daninhas. O acordo define que as empresas desenvolverão a nova geração da patente SmartStax.
A portadora da boa nova
A senadora Kátia Abreu (PSD/RS) afirmou que os juros no Plano Safra 2013/14 devem baixar para 4,75% ao ano – atualmente são de 5,5% ao ano. Segundo a presidente da CNA, é preciso que o governo faça sua parte e mantenha taxas atrativas para que os bancos continuem direcionando parte dos recursos para o crédito rural.
Vai plantar cebola!
Que tomate, que nada! Em março, a vilã do reajuste foi a cebola. Por causa dela, a inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) superou a meta estabelecida pelo Banco Central. Nos últimos meses, os alimentos vêm puxando a inflação e responderam por 60% da alta do mês. Sorte dos produtores.
Nada de cartel
A superintendência-geral do Cade recomendou o arquivamento do processo administrativo contra as fabricantes de fertilizantes Bunge, Yara e Mosaic por susposta formação de cartel. O órgão concluiu que “não há evidências que indiquem a formação de cartel” entre as empresas.
O nome dela é cachaça
Depois de obter o reconhecimento do governo norteamericano como produto brasileiro, os produtores brasileiros da cachaça estão substituindo a denominação genérica brazilian rum pelo nome original nos rótulos dos novos estoques. Atualmente, as exportações da bebida giram em torno de US$ 20 milhões anuais.
Debates no canal rural
A partir do dia 30 de abril, o Canal Rural transmitirá uma série de debates que acontecerão durante a Agrishow. Pesquisas, máquinas e atualidades fazem parte da grade de programação, que contará com a participação dos principais jornalistas da emissora, que estarão cobrindo o evento em Ribeirão Preto.
Leite vale ouro
Os produtos lácteos puxaram os preços internacionais dos alimentos em 1% em março ante fevereiro, segundo a Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO). No período, os preços subiram 11%, graças à queda da produção de leite, especialmente na Nova Zelândia.
Floresta produtiva
Duas das maiores produtoras de celulose do País, a Fibria e a Eldorado, presidida por José Carlos Grubisich, estão em busca de máquinas para a produção florestal onde a oferta é baixa. Em encontro para debater desafios do setor, diretores das empresas falaram da necessidade de aumentar a mecanização e a sustentabilidade e reduzir custos.
Marcha lenta
Políticos de Mato Grosso estão insatisfeitos com a demora do governo federal para construir a Ferrovia de Integração Centro-Oeste (Fico), que ligará Rondonópolis a Cuiabá e Santarém (PA). O deputado Nilson Leitão (PSDB) disse que “o projeto foi lançado em 2010. Já se passaram quase três anos e nem o licenciamento foi liberado”.
Bom para a laranja
A queda da produtividade das laranjas na Flórida (EUA) pode criar oportunidades para a exportação do suco brasileiro. Segundo o Cepea, a oferta de laranja no Estado recuou 5,9% nessa temporada e o rendimento das frutas caiu por conta de doenças e de uma forte seca, mas o consumo no país segue firme.
Café amargo
A “Operação Robusta” deflagrada pelo Ministério Público de Minas Gerais desarticulou esquemas de sonegação fiscal de comercializadoras de café em Minas Gerais e no Rio de Janeiro. A prática gerou créditos de R$ 43 milhões para empresas mineiras, graças à emissão de R$ 2 bilhões em notas fiscais por empresas fantasmas fluminenses.