Com a morte do senador Arolde de Oliveira (PSD-RJ), aos 83 anos, por covid-19 nessa quarta-feira, 21, o primeiro suplente Carlos Francisco Portinho (PSD) assume uma das três vagas do Rio de Janeiro no Senado Federal. Os outros dois parlamentares são Romário (Podemos) e Flávio Bolsonaro (Republicanos).

Com 47 anos de idade, Portinho, como é mais conhecido, assumirá pela primeira vez um cargo no Legislativo. Em 2014, foi subsecretário de Meio Ambiente do Estado do Rio, assumindo a pasta um ano depois, durante a gestão de Luiz Fernando Pezão (MDB).

Também exerceu o cargo de secretário municipal de Habitação do Rio em 2015, quando Eduardo Paes (DEM) estava à frente da prefeitura, sendo responsável pelo Plano de Habitação Social do Porto do Rio, que tinha como objetivo revitalizar as moradias da região.

Ainda trabalhou como subsecretário municipal da pasta na atual gestão de Marcelo Crivella (Republicanos).

Anteriormente, Portinho foi vice-presidente jurídico do Clube de Regatas do Flamengo entre 2001 e 2002, e trabalhou na área jurídica de outros clubes do País, como São Paulo, Palmeiras, Santos, Atlético-MG e Cruzeiro.

O novo membro do Senado também atuou como assessor parlamentar ex-deputado Indio da Costa, preso em 2019 suspeito de receber propina de R$ 30 mil mensais pela indicação de Cléber Isaias Machado à Superintendência dos Correios no Rio.

Em 2016, Carlos Portinho saiu como candidato a vereador no Rio de Janeiro, mas não foi eleito. Nesta campanha eleitoral, endossa a candidatura de Luiz Lima (PSL-RJ) à prefeitura do Rio.

Morte de Arolde de Oliveira

Aliado do presidente Jair Bolsonaro, Arolde cumpria seu primeiro mandato como senador da República, mas foi eleito deputado federal por nove mandatos consecutivos.

Evangélico e dono do grupo MK de Comunicação, Arolde nasceu no município de São Luiz Gonzaga (RS). Foi integrante da Academia Militar das Agulhas Negras (Aman), no Rio de Janeiro, e se formou engenheiro pelo Instituto Militar de Engenharia (IME). Especializado em telecomunicações, também atuou como executivo na Embratel.