A arte do aparte

Da execução das tarefas diárias nos ranchos americanos nasceu a apartação, esporte onde o cavalo e o cavaleiro se movem calmamente para dentro do rebanho, apartam uma rês e a conduzem para o centro da arena. Melhor exerce a função o cavalo que tem “senso de gado”, a habilidade de controlar o boi. No Brasil, a modalidade foi oficializada em 1989 com a fundação da Associação Nacional do Cavalo de Apartação (Anca), entidade que promove entre 1o e 3 de abril os tradicionais Derby e Derby Classic. A competição acontece na Fazenda Barrinha, em Espírito Santo do Pinhal, interior paulista.

Luiza Almeida outra vez

A mais jovem amazona da história olímpica volta a representar o Brasil na Copa do Mundo de Adestramento. A disputa se realiza em abril em Leipzig, na Alemanha, reunindo os 15 conjuntos top mundiais.

Árabe e Simental

Criadores e animais das duas raças têm encontro marcado entre 14 e 20 de março no Broa Golf Resort, em Itirapina (SP). O árabe promove sua 26ª Expo Interestadual com diversificadas atrações entre provas de performance, função e julgamentos. Paralelamente, realiza sua 4ª Expo São Carlos Brahman Special com participação da elite da raça.

Pintura da natureza

Originário dos EUA e selecionado há mais de 100 anos, o appaloosa possui a mais exótica das pelagens entre as raças equinas. Domesticada pelos índios Nez Perce e batizada de appaloosa pelos colonizadores franceses, a raça tem no Brasil 25 mil animais, o segundo maior plantel do mundo.

Equitação e diversão

O Pônei Clube é um dos carros-chefe da Escola de Equitação do Clube Hípico de Santo Amaro, na capital paulista. Aos 2 anos as crianças fazem contato com os animais, e a partir dos 6 são iniciadas no adestramento. “Temos vários cavaleiros de expressão que iniciaram na equitação montando pôneis”, comenta o cel. Salim Nigri, diretor da Confederação Brasileira de Hipismo (CBH).

 

Cânter

Manuel Luís Benegenga Sarmento, presidente da Associação Brasileira de Criadores de Cavalos Crioulos (ABCCC), comenta os planos da entidade para a temporada 2011.

Quais ações para fomentar a raça?

Atenção aos núcleos e criadores. Os mercados já foram alcançados, agora é trabalhar para consolidá-los.

Quais os projetos para apoiar os núcleos?

São 77 entidades, 55 delas no Rio Grande do Sul e as outras em SC, SP, PR, RJ e Distrito Federal. Vamos dar aporte financeiro para realização de eventos e instituímos uma vice-presidência de relacionamento para tornar essa relação mais próxima, objetiva e produtiva.

Como foi o mercado da raça em 2010?

Fechamos o ano com uma comercialização de mais de R$ 100 milhões, superando em cerca de 20% as vendas de 2009.