Marcha para a Europa

Os alemães estão de olho no mercado brasileiro de cavalos. Prova disso é que a organização da Equitana, uma das mais tradicionais feiras equestres do mundo, acaba de nomear a brasileira Patrícia Opik sua representante no Brasil. O evento reúne todos os segmentos que envolvem o cavalo, com expositores do mundo todo. Com o potencial de crescimento desse setor no País, os organizadores querem a cadeia produtiva nacional na próxima edição do evento, em março de 2011, na Alemanha.

Dinheiro no cofre

A expertise do presidente da Associação Brasileira de Criadores de Cavalos da Raça Mangalarga (ABCCRM), Sérgio Paiva, que é diretor financeiro da Bunge Fertilizantes, aparece em seu trabalho no mundo do cavalo. Ele está apostando na Lei de Incentivo ao Esporte (LIE), para obter novos investimentos. Um projeto no valor de R$ 300 mil já está em análise no Ministério do Esporte.

 

 

 

A raia do luxo

O Jockey Club de Sorocaba iniciou o ano fazendo grandes investimentos em estrutura. Em março será inaugurado o espaço especial para leilões, com área total de 11 mil metros quadrados e estrutura completa para receber público, competidores e animais. Segundo Benny Rosset, presidente do Jockey, o custo total da obra deve chegar perto dos R$ 2 milhões.

 

Fora doping

Para incentivar o esporte sem doping, a Federação Equestre Internacional lançou a campanha Clean Sport, com apoio da Confederação Brasileira de Hipismo. As ações foram realizadas no fim de fevereiro, durante a abertura da temporada de salto, em São Paulo, para informar competidores sobre as regras que entrarão em vigor em 5 de abril.

 

 

Cânter

Peter Christians, presidente da Associação Nacional do Cavalo de Rédeas (ANCR), fala das possibilidades de a modalidade se tornar olímpica nos Jogos de 2012.

Quais são as chances de rédeas se tornar uma modalidade na próxima Olimpíada?

As negociações existem há algum tempo, mas é complicado especular se isso vai se concretizar já para os próximos jogos. Em setembro, teremos uma equipe brasileira nos Jogos Mundiais Equestres, que são uma ótima vitrine para a modalidade.

O Brasil tem uma equipe com qualidade olímpica para competir?

Nossos competidores são muito bons, não deixam a desejar em relação aos demais. Se rédeas se tornar um esporte olímpico, acho que teremos boas chances de competir.

Como está a modalidade em outros países?

Ela é forte nos Estados Unidos, que vêm investindo muito no esporte. Na Europa, cresce especialmente na Itália e Alemanha, onde está “bombando”.