Quando completou 26 anos em 30 de março de 2019, Anitta que havia se tornado vegana três meses antes resolveu surpreender os seus 600 convidados com uma festa em que o buffet era inspirado em guloseimas de festas infantis com um detalhe importante: todos os alimentos eram sem glúten, sem lactose e plant-based. Foi assim que conheceu os hambúrgueres da Fazenda Futuro. “Fiquei louca com os produtos da FF e comecei a me interessar mais pelo setor e pela empresa também”, afirmou a cantora. Agora, seis anos depois, o namoro se transformou em casamento e a sociedade com a musa pop brasileira foi, finalmente, oficializada.

O valor da negociação não foi revelado. Há uma possibilidade, muito comum em acordos societários como este, que a cantora tenha negociado um pacote de ações como forma de pagamento pelo seu trabalho como embaixadora e consultora para estratégias da marca. O modelo, no entanto, não foi confirmado por nenhuma das partes. De qualquer maneira, ambos os lados devem ganhar – e muito – com a parceria.

Do lado da Anitta, a cantora e empresária soma a seu portfólio de negócios a participação em uma empresa avaliada em R$ 2,2 bilhões e com um futuro promissor. “Decidi ser sócia da Fazenda Futuro principalmente por acreditar que a tecnologia de alimentos veio para ficar”, afirmou a popstar. Ela está certa. De acordo com o The Good Food Instituto Brasil (GFI), o setor de plant-based movimentou R$ 3,1 bilhões em 2021 só no Brasil e deve crescer em média 12% até 2027.

Já para a Fazenda Futuro, o retorno esperado é em imagem e, nas entrelinhas, em aumento de vendas. Tudo amparado, nas palavras de seu fundador e CEO, Marcos Leta, em uma grande sinergia com a cantora. “Ela representa muito do que somos: uma marca divertida, futurista, diferente e honesta”, afirmou o executivo. É com a força do nome de Anitta e seu poder de influência que Leta quer transformar o que representa uma fazenda do futuro em um negócio do presente.