Maior entidade do setor na América Latina, com 300 mil animais e mais de 20 mil sócios, a Associação Brasileira dos Criadores do Cavalo Mangalarga Marchador (ABCCMM) promove, entre 14 e 23 de julho, sua Exposição Nacional. Será no Parque da Gameleira, em Belo Horizonte, capital de Minas Gerais. Na programação, julgamentos morfológicos, provas de tambor, baliza, team penning, marcha e leilões, além de um ´test-ride´, no qual os visitantes da exposição terão a oportunidade de montar nos animais. A expectativa dos organizadores é superar os números do ano passado, quando o evento recebeu 120 mil visitantes, reuniu 1.500 animais de 15 Estados brasileiros e movimentou R$ 10 milhões em negócios.

A pista de Gerdau

Jorge Gerdau Johannpeter, do Grupo Gerdau, é um dos mecenas do hipismo no Brasil. É ele quem patrocina uma das mais tradicionais competições, o The Best Jump, há 43 anos na Sociedade Hípica Porto- Alegrense (RS). A disputa reuniu, em maio, 350 conjuntos do Brasil, dos Estados Unidos, da Argentina, do Uruguai, da Venezuela, do Chile e da Bolívia. Das 30 provas, a mais esperada foi o Grande Prêmio Gerdau, disputado na pista de grama. O vencedor foi José Luiz Guimarães de Carvalho, montando Arrimi-num Tw. O cavaleiro paulista levou R$ 54 mil de um total de R$ 354 mil em prêmios.

 

Freio que acelera

O Freio de Ouro, principal prova funcional do Crioulo, completa 30 anos em agosto. À competição é atribuída a valorização dos animais, que nos últimos 11 anos registrou um salto nas vendas em leilões. Em 2000, a raça apresentou movimento comercial de R$ 6,5 milhões. No ano passado, atingiu R$ 100 milhões.

 

Congresso QM em números

Em sua 21ª edição, o evento mais importante do cavalo Quarto de Milha, realizado entre 27 de abril e 1º de maio, no Parque de Exposição Fernando Cruz Pimentel, em Avaré (SP), reuniu 1.700 animais de competição em provas de apartação, bulldog, tambor, laço de bezerro, maneabilidade e velocidade, rédeas, ranch sorting, seis balizas, team penning e working cow horse, além de julgamentos de conformação. Os cinco leilões somaram R$ 11,6 milhões para 237 animais e 121 coberturas.

 

 

Resistência

Pepita da Santa Elizabeth, sob comando de Rodrigo Gonçalves, venceu a 19ª Marcha da Resistência de Jaguarão (RS), realizada em maio. A prova oficial mais antiga do cavalo Crioulo reuniu 29 conjuntos. Ao todo, 25 animais finalizaram o percurso de 750 quilômetros, em etapas diárias de 30 a 60 quilômetros, em 15 dias. Pepita, propriedade das cabanhas Odilo Gonçalves e Patuá, concluiu a prova no tempo de 67h30s13centésimos.

 

Cânter

De olho no mercado “pet” e 4 mil animais no plantel, a Associação Brasileira dos Criadores de Mini-Horse (ABCMH) está empenhada em transformar esses cavalinhos em bicho de estimação. A estratégia é revelada pelo presidente José Bastos Cruz, o Zezé Cruz.

Dá para criar mini-horse como se cria cachorro?

Várias pessoas de grandes centros urbanos já têm seu mini-horse no quintal. Além de estimação, são opção de montaria para a criançada. A manutenção, em torno de R$ 120/mês, é mais barata do que a de um cão de grande porte.

O que a entidade tem feito para divulgá-los?

Promovemos um campeonato no qual são expostos os melhores da raça.

Que outros mercados o mini-horse atinge?

O de “brinquedo”, constituídos pelos castrados, destinados à tração de charretes e troles, além de servirem de montaria, e o de animais de criação e reprodução, absorvido por criadores.

Quanto custa ter um?

Os mínimos diferem conforme o mercado. O de pet é de R$ 7 mil, o de “brinquedo” fica em torno de R$ 2,5 mil, e o de criador a partir de R$ 5 mil.