10/06/2020 - 11:18
Rio, 10 – Enquanto o abate de bovinos registrou no primeiro trimestre o menor nível desde 2012, o abate de frangos e suínos foi recorde, segundo os resultados das Pesquisas Trimestrais do Abate de Animais, do Leite, do Couro e da Produção de Ovos de Galinha, divulgada nesta quarta-feira, 10, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
O abate de frangos totalizou 1,51 bilhão de cabeças, recorde na série histórica iniciada em 1997. O resultado ficou 5,0% acima do mesmo período de 2019 e 2,8% acima do trimestre imediatamente anterior.
Conforme o IBGE, na comparação do primeiro trimestre com os três primeiros meses de 2019, a alta foi puxada por avanços no abate em 17 dos 25 Estados que participaram da pesquisa. Foram destaque Paraná (+38,31 milhões de cabeças), Rio Grande do Sul (+10,02 milhões de cabeças), São Paulo (+8,67 milhões de cabeças), Santa Catarina (+8,38 milhões de cabeças), Minas Gerais (+7,43 milhões de cabeças), Mato Grosso do Sul (+5,40 milhões de cabeças) e Bahia (+3,12 milhões de cabeças. Na contramão, houve quedas em Goiás (-4,15 milhões de cabeças) e Mato Grosso (-2,47 milhões de cabeças).
Entre os principais produtores, o Paraná continua liderando amplamente o abate de frangos, com 33,5% da participação nacional, seguido por Rio Grande Sul (14,0%) e Santa Catarina (13,9%).
Já no caso dos suínos, foram abatidas 11,88 milhões de cabeças, alta de 5,2% em relação ao primeiro trimestre de 2019, mas um ligeiro recuo, de 0,2%, na comparação com o quarto trimestre de 2019. O resultado é recorde para um primeiro trimestre desde o início da série histórica, em 1997, informou o IBGE.
Na comparação com o primeiro trimestre de 2019, a alta no abate de suínos foi impulsionada por aumentos em 17 dos 25 Estados pesquisados. Os destaques de alta foram Santa Catarina (+352,09 mil cabeças), Mato Grosso (+91,95 mil cabeças), Minas Gerais (+79,66 mil cabeças), Mato Grosso do Sul (+41,34 mil cabeças), Paraná (+31,55 mil cabeças), Goiás (+30,01 mil cabeças) e São Paulo (+21,27 mil cabeças). Em contrapartida, a principal queda ocorreu em: Rio Grande do Sul (-68,13 mil cabeças).
O maior produtor nacional é Santa Catarina, com 28,3% da participação nacional, seguido por Paraná (19,7%) e Rio Grande do Sul (17,4%).