05/09/2024 - 11:22
Rio, 5 – Produtores brasileiros abateram 1,61 bilhão de frangos sob algum tipo de serviço de inspeção sanitária no segundo trimestre de 2024, alta de 3,2% em relação ao segundo trimestre de 2023. As informações constam das Pesquisas Trimestrais do Abate de Animais, do Leite, do Couro e da Produção de Ovos de Galinha, divulgadas nesta quinta-feira, 5, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Em relação ao primeiro trimestre de 2024, houve crescimento de 1%.
O abate de 50,35 milhões de cabeças de frangos a mais no segundo trimestre de 2024 ante o segundo trimestre do ano anterior foi decorrente de aumento na atividade em 20 das 25 unidades da federação que participaram da pesquisa.
As principais altas foram registradas no Paraná (+33,24 milhões de cabeças), Santa Catarina (+14,42 milhões de cabeças), São Paulo (+8,95 milhões de cabeças), Mato Grosso (+4,75 milhões de cabeças), Mato Grosso do Sul (+3,18 milhões de cabeças), Pernambuco (+2,03 milhões de cabeças), Goiás (+1,98 milhões de cabeças), Minas Gerais (+1,67 milhões de cabeças) e Bahia (+188,37 mil cabeças).
Houve queda no Rio Grande do Sul (-24,81 milhões de cabeças).
O Estado do Paraná lidera o abate de frangos, com 35,1% da participação nacional, seguido por Santa Catarina (13,4%) e Rio Grande do Sul (11,0%).
Suínos
Os produtores brasileiros abateram 14,56 milhões de cabeças de suínos sob algum tipo de serviço de inspeção sanitária no segundo trimestre de 2024. Isso representa uma alta de 2,5% em relação ao segundo trimestre de 2023, segundo o IBGE.
Em relação ao primeiro trimestre de 2024, houve avanço de 3,9% na atividade.
O abate de 358,72 mil cabeças de suínos a mais no segundo trimestre de 2024 ante o mesmo trimestre do ano anterior foi justificado por altas em 17 das 24 Unidades da Federação participantes da pesquisa.
As principais altas ocorreram no Paraná (+178,12 mil cabeças), Santa Catarina (+58,95 mil cabeças), Minas Gerais (+58,84 mil cabeças), São Paulo (+30,89 mil cabeças), Rio Grande do Sul (+23,10 mil cabeças), Goiás (+20,38 mil cabeças) e Mato Grosso (+8,59 mil cabeças).
Com relação ao Rio Grande do Sul, em que pese o acréscimo no trimestre, a atividade no Estado teve o menor nível de atividade dos últimos 4 anos para o mês de maio
Já a queda mais expressiva do País no segundo trimestre ocorreu no Estado de Mato Grosso do Sul (-14,67 mil cabeças).
O Estado de Santa Catarina continua liderando o abate de suínos, com 29,1% da participação nacional, seguido por Paraná (21,9%) e Rio Grande do Sul (16,8%).