Rio, 15 – O País registrou abate recorde de 52,97 milhões de cabeças de suínos em 2021, um aumento de 7,3% em relação a 2020, o equivalente a 3,61 milhões de animais a mais. Os dados são das Pesquisas Trimestrais do Abate de Animais, do Leite, do Couro e da Produção de Ovos de Galinha e foram divulgados nesta terça-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O abate de suínos cresce ininterruptamente desde 2005. No ano de 2021, houve alta em todos os meses em relação ao ano anterior, com destaque para o desempenho de março (475,09 mil cabeças a mais em relação ao mesmo mês de 2020).

“O desempenho nas exportações auxiliou a cadeia da carne suína, que enfrentou um cenário desafiador com o aumento dos custos de produção”, ressaltou o IBGE.

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Em 2021, o abate cresceu em 21 das 25 Unidades da Federação participantes da pesquisa, com destaque para os aumentos do Rio Grande do Sul (+909,57 mil cabeças), Santa Catarina (+821,72 mil), Paraná (+786,36 mil), Minas Gerais (+552,80 mil), Mato Grosso do Sul (+242,69 mil), São Paulo (+143,80 mil) e Goiás (+49,45 mil). Houve queda relevante em Mato Grosso (-34,84 mil).

Santa Catarina manteve a liderança no abate de suínos, com 28,4% do resultado nacional, seguido por Paraná (20,3%) e Rio Grande do Sul (17,5%).

No quarto trimestre de 2021, foram abatidas 13,38 milhões de cabeças de suínos, alta de 6,5% em relação ao mesmo período de 2020. Em relação ao terceiro trimestre de 2021, houve queda de 2,7%.