A Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq) deve encerrar 2022 com uma queda de 5% do faturamento contabilizado por suas mais de 1,7 mil associadas, conforme disse nesta segunda-feira, 5, o presidente executivo da entidade, José Velloso, minutos antes do início do almoço anual de confraternização da associação.

Velloso lembrou que inicialmente havia previsão de alta de 2% a 3% do faturamento da indústria de máquinas, mas a política monetária adotada pelo Banco Central, com elevação da Selic e reflexos para as taxas de juros de longo prazo, inibiu os negócios.

A produção da indústria de máquinas deve ficar 1% menor neste ano em comparação ao ano passado, de acordo com Velloso.

2023

Para 2023, a expectativa é de estabilidade do faturamento da indústria de máquinas e equipamentos e avanço de 0,5% da indústria de transformação.

Consultada pela equipe de transição

Velloso comentou que a entidade foi consultada pela equipe de transição do presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), a quem a Abimaq enfatizou a necessidade de fomentar uma “agenda de competitividade”.

Garantir segurança jurídica, liberdade econômica e redução do “custo Brasil” foram destacados pelo executivo, além da efetivação das reformas administrativa e tributária.

De acordo com Velloso, para aumentar a industrialização no País, a prioridade é a reforma tributária.