13/05/2025 - 9:40
Em 2024, o Brasil teve um aumento de 14% da área irrigada com pivôs centrais – os sistemas que distribuem água por aspersão – totalizando cerca de 2,2 milhões de hectares. Considerando as diferentes técnicas, o País tem 9,6 milhões de hectares de áreas irrigadas, o que equivale a 12% da área agrícola nacional.
+Seca reduz produção de café na Alta Mogiana; safra 2025 pode ter queda de até 20%
Estimativas do Ministério da Agricultura apontam que o Brasil tem potencial para ampliar essa área para 53,4 milhões de hectares, divididos entre pastagens e terras agrícolas.
A irrigação no Brasil sempre foi o último degrau de uma longa escada de necessidades dentro das fazendas. Primeiro, o agricultor melhora a qualidade dos fertilizantes e sementes que coloca no solo. Depois, adquire máquinas mais modernas, e IoT. (Recentemente, os drones viraram obsessão dos produtores.) Agora é a vez da irrigação e dos painéis solares.
“Agricultura irrigada é série A. É como se o produtor fosse jogar a Champions League. Uma vez que ele passa a ter o controle hídrico, a fazenda pode produzir os 12 meses do ano. Antes, o produtor tinha uma boa safra, duas se desse sorte,” diz Ricardo Almeida, CEO para o Mercosul da Netafim, uma empresa israelense de equipamentos. “Com irrigação, a complexidade da gestão da fazenda se multiplica.”
Leia mais no Brazil Journal.