O vice-presidente da República e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, disse nesta quinta-feira, 25, que a taxa de juros “evidentemente” compromete a atividade econômica, mas que o regime fiscal deve “ajudar muito” a criar condições para redução da Selic.

Ao participar do evento do Dia da Indústria na sede da Fiesp, Alckmin disse que a inflação em 2020 era maior do que a atual, que está em queda, e mesmo assim os juros chegaram ao piso histórico de 2%. “Evidente que isso prejudica a atividade econômica, mas o regime fiscal vai ajudar muito”, disse Alckmin.

O vice-presidente observou que, como lembrou no discurso anterior o ministro Fernando Haddad (Fazenda), os juros futuros estão em queda. Em recado ao Banco Central (BC), ele reafirmou que o câmbio está “bom, competitivo”, porém os juros “têm que cair”.

Ao contar que o presidente Lula iniciou esta quinta-feira, Dia da Indústria, com reuniões com o setor produtivo e centrais sindicais, Alckmin disse que a agenda é uma demonstração da construção coletiva em um País que precisa de conversa, diálogo e entendimento. Essa “construção coletiva”, continuou se expressou na votação importante do arcabouço fiscal na Câmara e também deve ocorrer, apostou Alckmin, na reforma tributária.

“A reforma tributária vai dar um salto de eficiência, redução do custo Brasil e simplificação”, declarou o vice-presidente.