06/11/2015 - 13:47
A ministra da Agricultura Kátia Abreu anunciou R$ 14 milhões ao estado do Amapá para combate à mosca-da-carambola e à febre aftosa. O anúncio foi feito durante viagem a Macapá, onde ela visitou a 51ª Expofeira e o Porto de Santana.
Durante cerimônia no pavilhão do parque, Kátia Abreu afirmou que o Ministério da Agricultura ajudará o governo do estado a fortalecer a defesa agropecuária, especialmente em relação à febre aftosa. A pasta destinará R$ 2 milhões para ajudar o Amapá no combate à doença.
O Amapá é um dos três estados que ainda trabalham para se tornar livre da febre aftosa. Roraima e Amazonas também estão nessa situação. A ministra pediu empenho dos produtores e dos agentes públicos amapaenses para ajudar o país a se tornar 100% livre da doença com vacinação – status que será pleiteado pelo Brasil junto à Organização Mundial de Saúde Animal (OIE), em maio de 2016.
“Esses três estados não podem e não vão falhar com o Brasil. Se algum deles falhar, ficaremos fora e deixaremos de subir mais um degrau aos olhos do mundo. Quanto mais avançarmos na questão da doenças e pragas, mais credibilidade teremos”, enfatizou a ministra. “Estou com muita fé e estamos de mãos dadas com os três governadores para alcançarmos essa situação até 31 de dezembro”, completou.
Mosca-das-frutas.
O diretor do Departamento de Sanidade Vegetal do Mapa, Luís Eduardo Rangel, apresentou o Programa Nacional de Combate às Moscas-das-Frutas, que destinará R$ 12 milhões para o combate da praga nos pomares amapaenses – dos quais R$ 6 milhões virão da Associação Brasileira dos Produtores Exportadores de Frutas e Derivados (Abrafrutas).
Por estar na fronteira, o Amapá, juntamente com Roraima e Amazonas, é um dos focos prioritários do Mapa, além do Vale do São Francisco e da Região Sul. Com apoio da Abrafrutas, o programa vai destinar R$ 128 milhões a todo o Brasil até 2018 para aumentar a qualidade, a segurança fitossanitária e o consumo de frutas pelos mercados interno e externo.
“Precisamos da participação de todos os produtores com a limpeza dos seus pomares e das agências de defesa sanitária. É importante entender que defesa agropecuária é uma responsabilidade compartilhada”, ressaltou o diretor. Fonte: Mapa.