30/06/2015 - 18:25
Os produtores e seguradoras já podem se organizar e programar a contratação, entre julho e novembro deste ano, de recursos para o seguro rural, encerrando o clima de incertezas que contaminava o agronegócio. O Comitê Gestor Interministerial do Seguro Rural (CGSR), atendendo aos argumentos da ministra Kátia Abreu (Agricultura, Pecuária e Abastecimento), decidiu distribuir R$ 368,080 milhões previstos no orçamento do Programa de Subvenção ao Prêmio do Seguro Rural para este ano. A reunião do comitê foi realizada nesta terça-feira (30), em Brasília.
O cronograma confirma a liberação, em julho, de R$ 60 milhões para a cultura do milho da 2º safra, também chamada de milho safrinha. A ministra Kátia Abreu havia garantido, no último dia 23, em Curitiba, a liberação dos recursos para o milho safrinha, tranquilizando os produtores paranaenses, que temiam não receber o dinheiro, devido às restrições e cortes nas despesas do governo.
Seguindo orientação de Kátia Abreu, de forma a garantir transparência e previsibilidade ao Programa de Seguro Rural, foi definida a distribuição dos recursos orçamentários, afirmou o secretário de Política Agrícola, André Nassar.
O calendário para a contratação do seguro agrícola prevê, para o mês de agosto, R$ 60 milhões para a soja. Para outras culturas, como arroz, feijão e café, estão destinados R$ 26,080 milhões. Para setembro, R$ 40 milhões são para a soja e R$ 20 milhões para culturas como pêssego, tomate e atividade pecuária, entre outras.
Em outubro, estão previstos R$ 25 milhões para a uva e R$ 35 milhões para a maçã. E finalmente, em novembro, R$ 10 milhões são para o milho 2º safra.
A resolução foi assinada pelos membros do comitê, composto pelos ministérios da Agricultura, Fazenda, Planejamento e Desenvolvimento Agrário e pela Superintendência de Seguros Privados (Susep), e será publicada no Diário Oficial da União desta quarta-feira (1º).
Trigo – Em maio, o comitê liberou R$ 90 milhões para cultura do trigo e R$ 2 milhões para outros cereais de inverno, como aveia, canola, centeio, cevada e triticale, que já foi totalmente utilizado. Fonte: Ascom.