O procurador-geral da República Augusto Aras prorrogou os trabalhos da força-tarefa da Lava Jato no Paraná, que agora será integrada por procuradores do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público Federal. Com isso, sobe de 13 para 19 integrantes da equipe em Curitiba.

A força-tarefa da Lava Jato no Paraná corria o risco de deixar de existir no final de janeiro de 2020, mas agora foi prorrogada até outubro de 2021. A data levou em consideração o fim do mandato de Aras à frente da PGR, que se encerra em outubro do ano que vem. Os nove integrantes do Gaeco que passam a auxiliar a Lava Jato Curitiba continuarão por dois anos.

No Rio de Janeiro, os trabalhos da força-tarefa fluminense que venceriam nesta terça, 8, também foram estendidos e agora vão até 31 de janeiro de 2021. O prazo engloba as designações de dez procuradores que continuarão a auxiliar o coordenador do Rio, Eduardo El Hage. A PGR informa ainda que planeja concluir tratativas para que a Procuradoria fluminense também passe a contar com um Gaeco e sanar ‘algumas incorreções de ordem burocrática’.

De acordo com a PGR, as prorrogações ‘resultam de diálogos entre a administração superior, os procuradores naturais dos casos e as chefias das respectivas unidades do MPF’.

O vice-procurador-geral Humberto Jacques de Medeiros também pontuou que a medida foi adotada até a PGR adotar soluções institucionais para as forças-tarefa, cujo modelo está sendo repensado no Conselho Superior do Ministério Público Federal. Entre as propostas em discussão está a criação de novos ofícios para funcionar de forma permanente nas unidades, absolvendo as forças-tarefas, e a inclusão de Gaecos para auxiliar os trabalhos.