29/11/2017 - 16:04
Blairo Maggi
Um dos homens mais poderosos do Brasil, o produtor rural, senador e, desde 2016, ministro da Agricultura, Blairo Maggi, 61 anos, passou por uma prova de fogo em sua gestão neste ano. Tudo por conta da crise vivida pelo setor pecuário deflagrada com a operação Carne Fraca. A tensão se estendeu nas relações com alguns países, resultando no embargo à carne bovina in natura pelos EUA e na investigação antidumping da China sobre a carne de frango. Nesses casos, o ministro agiu com prontidão. Como fruto de suas ações foi homenageado com o prêmio Laurinston Von Schmidt, concedido pela ABPA.
Eduardo Riedel
Homem forte da administração do Estado de Mato Grosso do Sul, o biólogo e secretário de Governo e Gestão Estratégica, Eduardo Riedel, 47 anos, tem uma vasta lista de atuações no setor do agronegócio brasileiro. O produtor já presidiu a Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso do Sul (Famasul) e identifica a burocracia como um dos principais obstáculos ao desenvolvimento rural. Assim, este ano, aderiu ao programa de desburocratização do agronegócio criado pelo Ministério da Agricultura, o Agro Mais. O plano está baseado em identificar onde o poder público prejudica a atividade para, depois disso, eliminar os entraves.
Guilherme Costa
Roberto Azevêdo
Há quatro anos, o pulso firme da manutenção do equilíbrio das regras mundiais do comércio é do diplomata brasileiro Roberto Azevêdo, 60 anos. E deve continuar assim nos próximos quatro. Azevêdo foi reeleito no início deste ano como diretor-geral da Organização Mundial do Comércio (OMC), com sede em Genebra, na Suíça, que reúne 164 países-membros. Entre suas propostas estão o combate ao movimento antiglobalização, especialmente incitado pelo Brexit e também pelo presidente americano Donald Trump.
Roberto Jaguaribe
O diplomata e embaixador Roberto Jaguaribe, 65 anos, é, desde 2016, o presidente da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil) e um dos maiores nomes na defesa do agronegócio. Incansável, neste ano, promoveu ações para atrair investimentos estrangeiros, capacitar empresas para exportar e promover os produtos brasileiros no exterior. Até o mês de agosto, as exportações alcançaram R$ 65,4 bilhões. A Apex-Brasil também criou e renovou importantes parcerias e acordos, como com a Sudene, o Sebrae e as agências de comércio dos Estados Unidos e da Argentina.
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