No dia 7 de dezembro, o agronegócio brasileiro tem um encontro marcado na capital paulista para a premiação AS MELHORES DA DINHEIRO RURAL 2015. Lançada há 13 anos, a revista da Editora Três foi a primeira publicação brasileira a tratar o setor mais pujante da economia nacional sob o ângulo corporativo. Em 2013, com a criação do prêmio, a revista passou a avaliar nesse projeto as melhores práticas das empresas do agronegócio, com destaque não apenas ao seu lado financeiro, como também para fatores tão importantes como as políticas de recursos humanos mais atraentes, a qualidade das iniciativas do empreendedorismo rural, a governança corporativa, a responsabilidade social e a participação e integração na cadeia produtiva. Foram entregues 41 prêmios na edição 2014. Para Carlos José Marques, diretor editorial da Editora Três, o prêmio é uma resposta do setor aos desafios de fazer o País avançar na qualidade de vida de sua população e mostrar o campo como um grande gerador de riquezas. “Os empreendedores do campo precisam ser valorizados no que eles têm de melhor, que é a garra de seguir em frente, sempre”, diz Marques. 
 
Para este ano, a safra de grãos 2014/2015 já encerrada, com o recorde de mais de 200 milhões de toneladas colhidas, bem como o boom das exportações das proteínas provenientes de bovinos, suínos e aves, colocam mais uma vez o agronegócio como pilar da economia do País. No mês passado, o ministério da Agricultura elevou para R$ 469,7 bilhões a estimativa do Valor Bruto da Produção (VBP) da agropecuária brasileira previsto para 2015. Esse desempenho é 0,6% acima do apurado em 2014. Os números comprovam que o agronegócio se sustenta em alta, mesmo em um ano de dificuldades provocadas por um cenário internacional desfavorável, no qual os mercados emergentes assistem a uma redução da competitividade de suas commodities, em decorrência da desaceleração do comércio global. Sem falar, é claro, das incertezas geradas pela instabilidade política interna, no médio e longo prazos.

Entre os setores de agronegócio, pela previsão do VBP, as lavouras devem render R$ 300,9 bilhões e a produção de proteína animal, R$ 168,8 bilhões. No caso das commodities, o cultivo de soja e a criação de gado lideram essa corrida. A previsão para a oleaginosa é de gerar receitas de R$ 95,7 bilhões, 2,9% mais que em 2014.  Para os bovinos, a previsão é de R$ 73,2 bilhões, aumento de 9,4%. Não por acaso, a JBS, maior empresa global de proteína animal, do CEO Wesley Batista, foi escolhida em 2014 a Empresa do Ano, com a conquista do prêmio Agronegócio Direto-Conglomerados, competindo com gigantes, como Cargill, Amaggi, Copersucar, Marfrig, Raízen e Tereos. A JBS levou, ainda, os prêmios em Confinamento de Empresas e Carne de Qualidade.

O prêmio AS MELHORES DA DINHEIRO RURAL revela o ranking das  500  maiores empresas do agronegócio e também os Destaques da Pecuária. Participe!