22/02/2017 - 12:48
Para terminar o ano de 2016, a revista Dinheiro Rural, que pertence à Editora Três e que faz parte do núcleo editorial da Revista Istoé Dinheiro, promoveu no dia 15 de dezembro o evento AS MELHORES DA DINHEIRO RURAL. O prêmio, que nasceu em 2013 é uma homenagem a um setor que sustenta a economia do País, e tem o propósito de mostrar as empresas e produtores que em seus negócios se destacam em práticas sustentáveis de gestão e governança. Cerca de 350 pessoas participaram do evento que aconteceu na capital paulista. Na abertura, antes da entrega dos prêmios, o ex-ministro da Agricultura Roberto Rodrigues, atual coordenador do Centro de Estudos em Agronegócio da Fundação Getúlio Vargas e embaixador mundial da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO), para as cooperativas, afirmou que os desafios do setor continuam grandes e que hoje as tarefas estão mais complicadas de serem postas em prática, em função do quadro econômico do País. Mas Rodrigues se disse um otimista. “Ando por todo o Brasil e o que vejo são cidades cada vez mais pujantes por causa do agronegócio.” O diretor de núcleo da Editora Três Milton Gamez, afirmou que 2016 foi um ano de muitos solavancos e que 2017 será um período de superação. “O agronegócio se sustenta em uma produção forte, que sabe onde está o seu mercado consumidor e vai em busca dele”, disse Gamez. “O prêmio mostra um Brasil que está dando certo.”
A BRF, empresa do setor de alimentos que faturou R$ 32,2 bilhões em 2015, 11% acima do ano anterior, foi escolhida como a Empresa do Ano. Isso, por ter apresentado um desempenho acima da média. Ela foi a melhor na categoria Agronegócio Direto – Conglomerados, pela excelência de gestão financeira e corporativa. “O prêmio é para todos os funcionários da empresa”, afirmou Hugo Renato Arcangeletti Urso, diretor de agronegócio da empresa. Além da BRF, do total de empresas e cooperativas inscritas, 72 chegaram à final. Entre elas, 18 receberam os grandes prêmios e 11 foram destaques dos setores nos quais atuam. Nos grandes prêmios, a avaliação contempla o desempenho da gestão financeira e da corporativa, tendo como fundamentos as áreas de recursos humanos, qualidade, governança corporativa, responsabilidade socioambiental e atuação na cadeia produtiva do agronegócio. Nos prêmios setoriais é levado em conta apenas o desempenho financeiro.
Entre os premiados estão também a Coamo, Cargill, Anaconda, Phibro, AmBev e Ihara. Os prêmios setoriais ficaram com Raízen, São Martinho e Vale do Verdão (Açúcar e Biocombustíveis), AmBev (Bebidas), Três Corações (Café), Ihara (Agroquímicos e Fertilizantes), Camil (Grãos), Gonçalves Salles (Laticínios), Jacto (Máquinas e Implementos Agrícolas), Anaconda (Moinhos, Massas e Pães), Phibro (Nutrição Animal), Bunge (Óleos Vegetais), Fibria (Papel e Celulose).
Nos Destaques da Pecuária, os prêmios foram para Genética Aditiva, de Eduardo Folley Coelho (Genética Nelore), Cabanha Touro Passo, de Ricardo Pereira Duarte (Gado de Elite), Seleção Guzerá Agropecuária, de Antonio Pitangui de Salvo (Genética Rebanho Nacional), Agropecuária Jacarezinho, de Marcos Molina (Gado de Produção), Fazenda Nossa Senhora das Graças, de André Bartocci (Fazenda Sustentável), AC Proteína, de Daniel Conde (Mega Confinamento), Confinamento Monte Alegre, de André Luiz dos Reis (Grande Confinamento), Angus-Friboi, da JBS (Marca de Carne), Grupo Kiwi, de Owen Willians e Beatriz Reis (Gado Leiteiro).
Destaques da pecuária
As inscrições para AS MELHORES DA DINHEIRO RURAL 2017 estarão abertas a partir do mês de junho.