O Ministério da Agricultura e Agropecuária (Mapa) anunciou a apreensão de 32 toneladas de arroz e feijão com disparidade de tipo: eram vendidos como tipo 1, porém na verdade pertenciam a classificação tipo 2. A Dinheiro Rural questionou a marca dos produtos, porém ainda não obteve resposta.

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A classificação do arroz ocorre através da quantidade de grãos quebrados e quireras, com o tipo 1 apresentando a menor concentração. Já a do feijão ocorre pela quantia de grãos mofados, ardidos e germinados, que também deve ser menor no tipo 1.

A apreensão ocorreu no município de Araraquara, em uma mesma rede de supermercados de Ribeirão Preto. Ambas são cidades do interior de São Paulo.

Arroz apreendido

Foram recolhidos 4.595 pacotes de 5 quilos de arroz embalados por uma empresa de Uberlândia (MG), totalizando 22.975 quilos.

Em um lote, o Mapa afirma ter encontrado 23,33% do total de quebrados e quireras, enquanto o outro continha 31,80%. O limite para que seja classificado no tipo 1 é de 7,5%. Os produtos chegavam assim a apresentar quantias quatro vezes acima do limite permitido por lei.

Feijão apreendido

O Mapa também classificou como irregulares 9.200 pacotes de 1 quilo de feijão embalados por uma empresa de Brodowski, interior de São Paulo.

A análise laboratorial constatou que um lote continha feijão tipo 3, por apresentar percentual de 3,57% em grãos mofados, ardidos e germinados. Outro lote seria tipo 2, por apresentar 5,41% de grãos defeituosos. O limite para o tipo 1 é de 1,5%.