O Banco Central (BC) promoveu ajustes em suas projeções para o mercado de crédito em 2023. Para este ano, a instituição alterou, no Relatório Trimestral de Inflação (RTI), sua projeção para o saldo total de crédito de alta de 8,3% para elevação de 7,6%, uma forte diminuição, conforme já foi discutido na última reunião do Comitê de POlítica Monetária (Copom) na semana passada.

Dentro do crédito total, a projeção do saldo de operações com pessoas físicas passou de alta de 9,0% para elevação de 8,4%. No caso das empresas, a expectativa foi de alta de 7,3% para 6,3%.

Já a projeção para o saldo de crédito livre – aquele que não utiliza recursos da poupança ou do BNDES – passou de alta de 8,6% para elevação de 7,1%. Dentro do crédito livre, a projeção para o crédito às pessoas físicas foi de alta de 9,0% para alta de 8,0%. No caso das pessoas jurídicas, passou de elevação de 8,0% para avanço de 6,0%.

A projeção do BC para o saldo de crédito direcionado, que utiliza recursos da poupança e do BNDES, passou de alta de 8,0% para 8,3%. Dentro do crédito direcionado, a projeção do saldo para as pessoas físicas permaneceu em alta de 9,0% . No caso das pessoas jurídicas, a projeção passou de 6,0% para alta de 7,0%. As projeções anteriores constavam no relatório de dezembro.