O presidente do Banco Central da Finlândia e dirigente do Banco Central Europeu (BCE), Olli Rehn, afirmou nesta terça-feira, 22, que a política monetária do BCE deve garantir que as expectativas da inflação permaneçam ancoradas com a meta de 2% no médio prazo.

“Se a âncora não se mantiver, atingir a meta de inflação no médio prazo ficará mais caro para a economia real, pois levaria a uma política monetária mais apertada e a um crescimento econômico mais lento”, destacou Rehn, prevendo mais aumentos na taxa de juros com ritmo a depender de resultados da inflação.

O dirigente, que discursou no Comitê Financeiro, também acrescentou que o objetivo do aperto monetário é “evitar uma espiral ascendente de preços e salários ao consumidor”.

Rehn ainda avaliou que a zona do euro não se encontra em estado de estagflação, visto que a taxa de desemprego está baixa na região e empresas estão preocupadas com escassez de mão de obra.