O Banco Central Europeu (BCE) revisou nesta terça-feira, 20, suas estruturas definidas para controle de risco para operações de crédito. Ele diz que os cronogramas para “haircut” para ativos usados como colateral nas operações de política monetária, com efeitos para a partir de 29 de junho do próximo ano. Nesse contexto, o “haircut” é uma redução aplicada ao valor de um ativo, para fins de avaliação de risco de crédito.

Ainda segundo o comunicado do BCE, o banco analisou também os riscos da crise climática, colocando como objetivo garantir a resiliência das margens de avaliação dos riscos financeiros relacionados ao clima. Nesta revisão, a instituição considerou que “não foram encontradas evidências” de ajustes necessários sobre riscos climáticos.

As atualizações sobre os calendários de margem de avaliação devem entrar em vigor a partir de 29 de junho de 2023.

Elas incluem: aumentar avaliação para ativos negociáveis e não negociáveis, retornando ao nível de tolerância ao risco pré-pandemia; renovar atribuição aos instrumentos de dívida emitidos pela UE, transferindo-os da categoria II para a categoria I e dando maior liquidez aos títulos do bloco; definir margens para ativos negociáveis com cupom flutuante iguais aos de cupom fixo; entre outras medidas.