A Biosev (BSEV3), segunda maior processadora de cana-de-açúcar do mundo, apresentou alta de 29,3% em seu EBITDA Ajustado no terceiro trimestre fiscal da safra 2014/15, para R$ 334 milhões. A margem EBITDA ajustada foi de 32,4%, 6,9 pontos percentuais maior que a registrada no mesmo período do ano anterior.

“Os polos do Mato Grosso do Sul e do Nordeste apresentaram avanço nos indicadores de produtividade, contribuindo positivamente para o desempenho operacional da Biosev e para compensar parcialmente os efeitos da seca nos Estados de São Paulo e Minas Gerais”, explica Rui Chammas, presidente da Biosev.

A moagem da companhia no trimestre foi de 5,8 milhões de toneladas, com uma produção mais voltada para o etanol, respondendo por 50,3% do mix. O teor de ATR da cana foi de 133,1 quilos a tonelada, acréscimo de 8,6% em relação ao 3T14. No Polo de Ribeirão Preto, o ATR atingiu 148,8 Kg/ton, o valor mais alto das últimas três safras. No período, o TCH foi de 60,2 tonelada por hectare, 5,8% menor que no terceiro trimestre do ano anterior, em função da seca nos polos de Ribeirão Preto e Leme-Lagoa da Prata.

A receita líquida da Biosev totalizou R$ 1 bilhão no 3T15, sendo que a receita líquida com etanol, por sua vez, aumentou 20,3% para R$ 363,7 milhões, impulsionada por maiores volumes de vendas. No período, a receita com açúcar foi de R$ 491,5 milhões, 21,7% menos que no 3T14 em função do menor volume vendido, reflexo da estratégia de carregamento de estoques, e dos menores preços.

A receita com energia voltou a subir entre outubro e dezembro, chegando a R$ 78,6 milhões, 15,6% mais que no mesmo trimestre da safra anterior. O aumento reflete os elevados preços médios no mercado spot, que respondeu por 43,5% da receita total com energia da Biosev. No período, a companhia ainda apresentou alta em sua produtividade na geração de eletricidade, que chegou a 31kW/h por tonelada – contra 24kW/h por tonelada no 3T14.

A parcela de curto prazo da dívida apresentou redução de R$ 129 milhões na comparação com o último trimestre, reflexo do compromisso da Biosev de reduzir a sua alavancagem financeira e alongar o perfil do endividamento.

“Permanecemos concentrados na execução do nosso plano de negócios, satisfeitos com a decisão da International Finance Corporation (IFC) de se tornar acionista da Biosev e confiantes com as medidas anunciadas pelo governo para o etanol, que criam condições para a melhora da rentabilidade do setor e do nosso negócio”, conclui Rui Chammas.

Sobre a Biosev

A Biosev é a segunda maior processadora de cana-de-açúcar do mundo, com 11 unidades em operação, estrategicamente organizadas em quatro polos agroindustriais: Ribeirão Preto, Mato Grosso do Sul, Nordeste e Leme e Lagoa da Prata. A companhia, controlada pela Louis Dreyfus Commodities Holdings, iniciou sua atuação na indústria de açúcar-etanol em 2000 com a aquisição de sua primeira unidade no Brasil. Atualmente tem capacidade de processamento de 36,4 milhões de toneladas/ano de cana-de-açúcar e 1.346 GWh/anode energia elétrica renovável excedente, gerada a partir da utilização do bagaço de cana-de-açúcar e outras biomassas. Para armazenagem e movimentação de açúcar, a empresa possui uma joint venture no TEAG – Terminal de Exportação de Açúcar do Guarujá Ltda. Em 2013, a empresa ingressou no Novo Mercado da BM&FBovespa, segmento que adota os mais altos padrões de governança corporativa. www.biosev.com

 

Contato com a imprensa:
FSB Comunicações