Os mercados acionários da Europa fecharam a sexta-feira, 30, em queda, em dia de agenda esvaziada no último pregão de um ano turbulento. As bolsas de Londres e Frankfurt encerraram suas atividades mais cedo, em antecipação às comemorações de ano novo. 2022 foi um ano de perdas acentuadas para as ações na Alemanha e na Itália, mas em Portugal e no Reino Unido os investidores conseguiram ficar no azul.

Nesta sessão em Londres, o FTSE 100 caiu 0,81%, a 7451,74 pontos, enquanto o CAC 40, em Paris, recuou 1,52%, a 6473,76 pontos, e o FTSE MIB, em Milão, fechou em baixa de 1,45%, a 23706,96 pontos. Já em Madri, o índice Ibex 35 diminuiu 1,13%, a 8224,00 pontos. O índice DAX, em Frankfurt, seguiu o movimento e fechou em baixa de 1,05%, a 14071,72 pontos. Por fim, na Bolsa de Lisboa, o PSI 20 diminuiu 1,24%, a 5726,11 pontos. As cotações são preliminares.

O pregão desta sexta reflete as incertezas do ano. A guerra lançada pela Rússia contra a Ucrânia impulsionou a inflação global, que ainda se recuperava dos efeitos da pandemia, e forçou a elevação de juros em ritmo agressivo por parte dos principais bancos centrais do mundo para controlar o aumento de preços.

Beneficiada pela inflação e pressão sobre o setor de energia, a Bolsa de Londres conseguiu acumular leve alta de 0,66% em 2022.

O índice FTSE 100 se destacou frente a outros mercados acionários, que acumularam perdas de dois dígitos. Segundo análise do Swissquote, os ganhos do índice britânico devem ser ainda maiores em 2023, influenciados pela reabertura da China.

A reabertura do gigante asiático, anunciada em dezembro e aguardada pelo mercado, levanta preocupações sobre o aumento no número de casos da doença e crescimento da demanda global, que poderiam gerar impacto sobre a inflação.

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