Em uma segunda-feira de agenda macroeconômica esvaziada, as bolsas europeias apresentaram dificuldades para firmar um direcionamento único, à medida que dados e comentários de dirigentes de bancos centrais consolidam expectativa por mais aperto monetário.

Os negócios europeus chegaram a subir de maneira mais consistente no início do pregão, mas perderam força na esteira da piora do sentimento de risco em Nova York.

O avanço em dados de atividade industrial e confiança das construtoras nos EUA reforçou aposta por aumento de 25 pontos-base nos juros do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) em maio, o que trouxe a cautela de volta às mesas de operações.

Assim, em Frankfurt, o índice DAX fechou em baixa de 0,11%, a 15.789,53 pontos, enquanto o CAC 40, de Londres, perdeu 0,28%, a 7.498,18 pontos. No radar, a presidente do Banco Central Europeu (BCE), Christine Lagarde, descartou uma mudança na meta de inflação de 2% no momento, embora tenha se mostrado aberta ao debate quando o objetivo for alcançado.

Em Londres, o FTSE 100 subiu 0,10%, a 7.879,51 pontos. No noticiário político britânico, o primeiro-ministro do Reino Unido, Rishi Sunak, é alvo de investigação no Parlamento por suposto benefício a uma empresa ligada à mulher do premiê, Akshata Murty.

Entre outras praças, o FTSE MIB, de Milão perdeu 0,62%, a 27.700,21. Na Península Ibérica, o PSI 20, de Lisboa, ganhou 0,64%, a 6.192,79 pontos, e o Ibex 35, de Madri, se elevou 0,17%, a 9.378,50 pontos. Todas as cotações citadas são preliminares.